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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre

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Naquele que, actualmente, é um dos dois (o outro é o futebol) aspectos fundamentais na estratégia do líder de um clube em Portugal, o candidato Pedro Madeira Rodrigues apresenta oito propostas.

 

1. Recuperar no imediato a posse da Academia Sporting, na posse do Banco Comercial Português desde 2014, com o apoio de investidores que entrarão com um valor a rondar os 14M€.

 

Neste ponto, o que o candidato essencialmente propõe é o pagamento antecipado de todas as rendas e valor residual no contrato de locação financeira que o Sporting assinou com o referido Banco em 2014. Ainda que se discorde do instrumento de financiamento utilizado, o que é certo é que ele existe e constituí uma obrigação para o Sporting. Partindo dos fáceis princípios que o Banco não pode vender o imóvel no decorrer do contrato em vigor, e, que o Banco não se opõe à realização de obras que aumentem o valor do imóvel, é legítimo questionar que vantagem terá o Clube em accionar o pagamento antecipado. Igualmente legitimo seria identificar os investidores e quais seriam as suas contrapartidas.

 

2. Garantir a detenção da maioria de capital da SAD, preparando a recompra de VMOCs.

 

Mais que uma proposta, trata-se de um "desígnio dívino". É impreterível garantir a independência do Clube! Preparar a recompra dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis é garantir a disponibilidade de 99M€ até 2026, caso contrário os Bancos financiadores (BCP e NB) tornam-se automaticamente detentores de 45% do capital da SAD, vendo os actuais accionistas as suas participações revistas em proporção. Ou seja, fazendo esse caminho de forma sustentada, deverá o Sporting reservar cerca de 10M€ por ano. Se, pelo que se pode ver no final do link anterior, até ao momento reservámos apenas 3M€, já temos então uma diferença de 7M€ a compensar futuramente. Aguardamos o concretizar, por parte de Madeira Rodrigues, de como planeia reservar 47M€ nos quatro anos de mandato.

 

3. Promover a participação dos actuais investidores e a atracção de novos, estruturando e revendo a abordagem global ao mercado, restabelecendo relações de confiança e procurando novas parcerias.

 

Os principais investidores do Sporting são os seus accionistas, os seus financiadores e os seus patrocinadores. Entre os accionistas temos a Holdimo de Álvaro Sobrinho e a Olivedesportos de Joaquim de Oliveira. Nos financiadores os já citados Banco Comercial Português e o Novo Banco. Seria útil que Madeira Rodrigues esclarecesse em que moldes pretende que os empresários e/ou os Bancos participem mais, com que contrapartidas e em que montantes. Na nova abordagem ao mercado também seria pertinente concretizar quais os sectores, à data não explorados, para os quais o Sporting irá apontar. O recente relatório UEFA, já aqui mencionado noutra oportunidade, aponta para os sectores "Banca e Seguros", "Empresas de Apostas", "Companhias Aéreas" e "Indústria Automóvel".

 

4. Assumir, inequivocamente a transparência na identificação dos investidores.

 

Um excelente princípio pelo qual se deveria reger qualquer Organização. No entanto até ao momento, o candidato Pedro Madeira Rodrigues não divulgou quem serão os investidores do primeiro ponto. Seria também importante perceber em que moldes esses investidores entrariam no Sporting e, se estariam dispostos a canalizar esse investimento de 14M€ para questões mais propensas a gerar valor, nomeadamente as melhorias de infra-estruturas da própria Academia.

 

5. Optimizar a gestão de tesouraria que permita uma gestão eficiente dos activos e impeça a alienação destes para suprimento de faltas.

 

Dizer isto é, basicamente, garantir um fluxo de recebimentos que faça face ao fluxo de pagamentos num determinado período em análise. Não entrando nas obrigações financeiras enunciadas nos pontos anteriores, uma análise muito simplista aponta para o pagamento de vencimentos como o maior desafio nessa gestão. Considerando que a quotização foi alocada em exclusivo às modalidades, são neste momento as receitas de patrocínios, direitos televisivos e mais-valias em vendas de jogadores que financiam o orçamento do futebol. Para tudo isto ser sustentável, como as mais-valias não são constantes, é fundamental reduzir a massa salarial. É isto que Madeira Rodrigues propõe? Não sabemos. Aguardamos.

 

6. Regularizar e fortalecer a relação institucional com os parceiros bancários.

 

Nos dois verbos utilizados – regularizar e fortalecer – é hoje em dia de comum entendimento que os Bancos estarão muito interessados no primeiro e com fraca apetência para o segundo. O que os parceiros bancários, de uma forma transversal a todos os clubes, querem é reduzir a sua exposição a um sector que lhes tem trazido mais dissabores que retorno. Daí a sua flexibilidade na gestão das dívidas actuais, mas é bastante previsível que não tencionem fortalecer as actuais relações.

 

7. Reduzir os gastos com fornecimentos e serviços externos.

 

Um bom prícipio de gestão. No caso do Sporting, mais que uma intenção deve ser uma prioridade considerando os sucessivos recentes aumentos nesta rúbrica. Tratado-se de matérias tão diversas como electricidade, água ou combustíveis, mais que o príncipio aguardamos que Madeira Rodrigues liste quais os principais vectores de poupança e como pretende consegui-lo. Reduzir os encargos com deslocações de comitivas poderia ser uma ideia, mas só o próprio para a consubstanciar.

 

8. Garantir a apresentação regular das contas consolidadas do clube.

 

Uma medida concreta que visa a transparência com que nos devemos relacionar com os demais stakeholders. Recordar que num passado recente Bruno Carvalho lançou esse repto aos rivais, só o cumprindo em casa própria passados 10 meses.

 

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“Um cheque e uma vassoura”.
“Ou Eu ou o caos”.
“Não fosse eu e já não havia Sporting”
“Sou o único capaz de salvar o Sporting”

 

Tantos têm sido os chavões utilizados nos últimos anos para alimentar a esperança e para que certas personagens assumam a imagem de salvador, o mito do sebastianismo para devolver o Sporting aos merecidos e urgentes títulos e sucessos europeus, não só no futebol mas em todas as suas modalidades. E na realidade, nunca o conseguiram, mentiram, não cumpriram, e estamos hoje como sempre temos estado, a lutar por um lugar que garanta entrada direta para a Champions, a ver os rivais vencer nas modalidades e a desprezar de forma contínua a formação.


Estes últimos dias foram intensos para muitos Sócios. A campanha de Pedro Madeira Rodrigues continua a viver num silêncio ensurdecedor, sem dinâmica, sem caras que defendam e apoiem o candidato. Tudo vai acontecendo dentro uma normalidade que é pouco eficaz. E se é pouco eficaz, o retorno não será simpático.

Sobre Bruno de Carvalho, a sua campanha é um copy paste do habitual, vazio total de ideias inovadoras e fraturantes, um conjunto de lugares comuns e de populismo assumido de caça ao voto aos mais afastados e distraídos com o real estado do Sporting.


Mário Patrício construiu nos últimos dias uma bagagem de esperança. O seu nome gerou enormes expetativas. A esperança na união entre este candidato e Pedro Madeira Rodrigues era imperativo para não continuar a adiar o Sporting. Com a sua desistência, perderam as duas candidaturas, corre-se o risco de adiar o Clube mais anos e acima de tudo, deu-se um passo em frente no que poderá ser uma infeliz certeza, que será perder a maioria da SAD. Na falta de soluções, de união, de equipas, o “ou Eu ou o caos” será utilizado novamente e muito em breve, e no contexto de entregar o Sporting a um dono, que como todos sabemos está na Comissão de Honra do atual Presidente, de seu nome José Maria Ricciardi. Essa é a sua missão, essa é a sua vontade, e muito tem feito Bruno de Carvalho para este triste cenário se torne realidade a muito curto prazo.


Ontem e hoje foram dias duros para o Sporting. O constatar que o futuro poderá não acontecer e ficar no mesmo marasmo despesista e sem critério dos últimos anos.


É importante para Pedro Madeira Rodrigues, e acima de tudo para o Sporting, que surja uma nova candidatura. A saída de Rogério Alves do programa Dia Seguinte na SIC imediatamente levantou o boato de uma possível candidatura. Na minha opinião tenho sérias dúvidas desta possibilidade. Mas avaliando e ouvindo muitos Sócios, seria uma candidatura ainda mais consensual que Mário Patrício ou Pedro Madeira. Rogério Alves teria de facto todas as hipóteses de vencer já no próximo dia 4. Sem muito trabalho, sem muito foguetório ou promessas vazias, ao exemplo de Marcelo presidente da República, Rogério Alves tem toda uma imagem cuidada, defendida, reconhecida e amplamente venerada por uma larga margem de Sócios e Adeptos. Acima de tudo, é um Homem educado, que sabe e conhece o Sporting, que com Madeira Rodrigues, que partilha das mesmas virtudes, poderiam acabar de vez com o mito Bruno de Carvalho, um homem que promete o branco, apresenta o vermelho, e defende que foi o branco que sempre apresentou com o vermelho na mão para gáudio de uma plateia de invisuais seguidores.

O tempo passa, o Sporting perde. É preciso um sinal de esperança, os Sócios não querem este rumo para o Clube. O Sporting está de rastos, não quer nem precisa de um salvador, necessita ser debatido e defendido com a grandeza de um Clube centenário e não por gente que “invade” estúdios de televisão via telefone ou em comunicados horrendos e sem nível nas redes sociais.

Estes próximos dias serão importantes para definir a opção de voto. Pedro Madeira tem que ganhar mais espaço mediático. Tem que se rodear de apoios fortes, de vozes que o sustentem e que compreendam o seu programa. Que o defendam. Pedro Madeira tem sido muito corajoso. Sozinho tem dado a cara e o corpo ao manifesto. Sem “paineleiros” plantados nos programas de televisão ou jornalistas alinhados na imprensa, vai trilhando o seu caminho e ganhando votos.

Bruno não tem novidade nem sabe mais. É isto! Pouco mais há a dizer sobre um arruaceiro ou uma criatura mal educada. As palavras valem o que valem, e neste caso valem muito, infelizmente.

Se outro nome surgir na corrida, que surja fundamentado e forte, que não seja mais um infeliz episódio de angariação de mediatismo individual e de promoção de amigos e negócios. O Sporting não merece este triste drama.

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 12:02

23
Jan17

Da Reactividade Necessária

por Pastelão Tecnicista

Como acontece em qualquer momento eleitoral, muitas propostas concorrentes surgem em antítese à praxis em vigor e reflectem uma reacção ao establishment, a despeito da inegável originalidade propositiva que com a reacção deve coabitar. É essa, de resto, a própria essência de qualquer processo democrático, a convivência (salutar) de diversas sensibilidades para com uma instituição que, no caso vertente, se deseja desportivamente vencedora, financeiramente pujante e axiologicamente comprometida com os seus desígnios fundacionais. Relembro o mote de José de Alvalade e os 10 Mandamentos do Sportinguista, de Salazar Carreira que, desde sempre, serviram de mote à conduta desportiva e institucional do Clube e que sempre nos distinguiram como adeptos e sócios diferentes.

 

Serve este excurso como intróito à dissecação do ponto “Liderança e Valores” do programa de candidatura de Pedro Madeira Rodrigues (PMR), área na qual se reafirma a vontade de estar “Sempre na Frente”, como aliás no Futebol de Formação (depauperado e traído na sua essência formativa nos últimos 4 anos), nas Modalidades (onde o imediatismo eleitoralista camufla uma factura que se avizinha financeira e desportivamente penosa, com a excepção honrosa do futsal), no futebol (onde, e para grande pena minha, fã confesso de Jorge Jesus, os resultados da presente temporada se equiparam apenas parcialmente aos anos de Paulo Bento, treinador que nunca apreciei), bem como noutros campos que por agora não explorarei.

 

Parte da reactividade com que iniciei o texto reflecte-se, desde logo, no facto de PMR ter colocado em destacado primeiro lugar o vector de que nos ocupamos aqui, na ordenação da lista do seu programa que, diga-se de passagem, se espera ser aprofundado por documentação adicional e pelos próprios esclarecimentos públicos do candidato. Todos os 8 pontos constante da rubrica “Liderança e Valores” são uma reacção a uma miríade de aspectos que motivaram algumas das críticas mais incisivas à Direcção de Bruno de Carvalho (BdC), uma amálgama de resposta a práticas lesivas da imagem institucional do Sporting, como o sejam i) a hostilização dos sócios contrários à actual Direcção, ii) a comunicação institucional, o sicofantismo (em detrimento da meritocracia constantes do anterior e do actual programas de BdC), a conduta institucional tout court e, claro, a honorabilidade do Presidente, aspecto central na alienação progressiva dos Sportinguistas em relação a esta Direcção (posto que não em relação ao Clube).

 

De outro modo não se explica a proposta de trazer para o clube “sportinguistas com provas dadas”, por oposição aos que hoje parecem controlar o Clube, como se de um feudo pessoal se tratasse (algo que BdC prometeu erradicar, mas continuou a perpetuar), insultando os “não-alinhados” e demonstrando, consecutivamente, um enorme amadorismo na condução de matérias vitais à expansão da Marca e ao prestígio do Clube. Relembro, na esteira de um texto de Drake, no polémico Camarote Leonino, da presença de Vitorino Bastos e Vítor Damas na estrutura de futebol do Sporting, em 2000, aquando do nosso penúltimo campeonato; duas figuras tutelares do Sportinguismo que os jogadores respeitavam: que tem, portanto, André Geraldes a ensinar-nos neste aspecto se se confirmar a sua elevação a Director Desportivo sob Bruno de Carvalho?

 

De outro modo não se explica o “respeito pelos compromissos assumidos”. O caso Doyen, recordam-se? Aquele que parece que nos irá custar uma penhora imobiliária vergonhosa, uma vez que aparentemente não pagamos voluntariamente o que fomos condenados a pagar? Não que não tivesse pessoalmente simpatizado com a iluminação institucional de entidades tão opacas como os fundos; mas creio não ser necessária a presença de um político sagaz para ter antecipado o desfecho deste caso.

 

De outro modo não se explica “a colocação do Sporting no centro da agenda comunicacional”. O inenarravelmente inútil Nuno Saraiva, recordam-se? As suas “bicadas” anedóticas ao nosso rival Benfica? O facto de ser um factótum de BdC com o suposto objectivo de não sobrecarregar a imagem já de si descredibilizada de um Presidente que, a dada altura do seu mandato, achou por bem apelidar os nossos rivais de “nádegas” … O Director de Comunicação que diz assim, para o Presidente dizer assado nas entrevistas prestimosamente concedidas ao Grupo Cofina, ex-encarnação do Diabo na Terra? Como é que se pode incluir seriamente num programa o cliché estafado da “Comunicação a uma só voz”?

 

De outro modo não se explica o “respeito pela pluralidade de sensibilidades” dos associados por oposição aos processos a sócios com vários anos de militância que discordavam (como é seu direito inalienável e constitucionalmente consagrado) da estratégia de um brunismo messiânico que se insinuou no Clube (voltarei a este aspecto mais tarde).

 

De outro modo não se explica a apresentação de um organograma funcional, aspecto importante na clarificação das atribuições profissionais de cada funcionário do Sporting, fundamental numa época onde se permitiu ao treinador da equipa principal de futebol ser simultaneamente manager e scouter.

 

Finalmente, de outro modo não se explica a apresentação da declaração de rendimentos do Presidente no início e no fim dos mandatos. Parece-me uma clara reacção ao inacreditável pagamento de retroactivos ao actual Presidente após a aprovação de duplicação do seu vencimento, adequadamente aprovado em AG pelos sócios… Em teoria, parece-me uma medida que permitirá destrinçar quem serviu o Sporting e quem se serviu do Sporting.

 

Dito isto, por defeito profissional, não embarco no discurso de que os portugueses, sendo miserabilistas, são mais susceptíveis a derivas utópicas, soteriológicas e sebastiânicas, pessoalizadas na figura nietzscheana de um Übermensch. A história do século passado e a conjuntura política mundial actual (trumpismo, lepenismo, orbanismo, etc) desautorizam-me esta leitura. Agrada-me sinceramente que no meu Querido Clube as eleições não sejam meros plebiscitos, como sucede nos rivais. Entristece-me que a inutilização do espírito crítico patente numa larga franja de consócios os impeça de votar em consciência, impedindo-os de perceber a transitoriedade dos mandatados e a eternidade da Instituição.

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SPORTING SEMPRE

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 12:06

21
Jan17

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Após a apresentação do programa e lista do candidato Pedro Madeira Rodrigues, e voltando às perguntas colocadas pelo Sporting Com Filtro, depois de num primeiro momento o ADN na sua primeira publicação ter esboçado respostas às mesmas, tenta-se agora enquadrar linhas do programa nas mesmas perguntas. Uma vez que um programa é essencialmente um plano para o futuro, algumas das questões, mais dirigidas ao passado, são respondidas com base em declarações públicas suas desde que assumiu a candidatura.

 

Quem é a sua equipa, Vice-Presidentes e outros dirigentes que concorrem consigo?

 

Presidente – Pedro Madeira Rodrigues

Presidente da Mesa da Assembleia Geral – Rui Morgado

Presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar – Filipe Marques

Primeiro da Lista do Conselho Leonino – José Moniz Pereira

Vice-Presidente Modalidades – Mário Saldanha

Vice-Presidente Finanças – Pedro Rebelo Pinto

Vice-Presidente Relações Institucionais – Victor Ferreira

Vice-Presidente Núcleos, Delegações e Filiais – Rogério de Brito

Vogal Sócios/Relações Humanas – Susana Cabral

Vogal Grupos Organizados/Adeptos – Bernardo Mendes

Vogal Responsabilidade Social – Luís Figueiredo

Vogal Marketing e Comunicação – João Alvim

Vogal Património – José Pedro Rodrigues

Vogal Jurídico – Domingos Cruz

 

Qual a sua visão sobre as modalidades? Manter o investimento actual, e tentativa de recuperar antigas modalidades? Ou caminhar como Filipe Soares Franco defendeu para apenas as que dêem lucro financeiro e o Futebol?

 

«Apostar na competitividade de todas as modalidades, com o máximo rigor e equilíbrio orçamental e a aposta na formação como prioridade.»

«Estudar o regresso do basquetebol numa perspectiva sustentada, com o objectivo de competir no escalão mais elevado.»
«Desenvolver o conceito de Escolas Academia Sporting de modalidades.»


Sabendo que o futebol é um grande foco da vida dos Sportinguistas qual será a sua forma de gestão do mesmo? Directamente ou irá entrar algum Director Desportivo forte? E nesse caso, quem será?

 

«Implementar uma nova estrutura para o futebol, aproveitando as melhores prácticas mundiais.»

Não revela quem será o Director Desportivo.

 

Qual é a sua posição sobre as ligações a empresários como Jorge Mendes, Pini Zahavi e outros?

 

«Fazer a defesa intransigente dos interesses do clube, respeitando os sócios e adeptos, os adversários, os restantes agentes desportivos e interlocutores e os compromissos assumidos.»

 

Quais as coisas que aponta como mais positivas do mandato de Bruno de Carvalho? E quais as mais negativas?

 

 

 

O que faria diferente no caso da reestruturação financeira e renegociação com os Bancos?

 

«Recuperar no imediato a posse da Academia Sporting, na posse do Banco Comercial Português desde 2014, com o apoio de investidores que entrarão com um valor a rondar os 14M€.»

«Garantir a detenção da maioria de capital da SAD, preparando a recompra das VMOCs.»

 

Em termos de treinador, e tendo em conta que Jorge Jesus ainda tem uma longa duração no seu contrato com o Sporting, pensa mantê-lo?

 

«Na nossa opinião, Bruno de Carvalho não devia ter feito o convite, nem Jorge Jesus o devia ter aceitado. O foco de Jorge Jesus não deve ser as eleições, mas sim a equipa. Jorge Jesus escolheu um lado e isso tem consequências. Ele não será o meu treinador a partir do dia 4 de março, quando tomar posse como presidente do Sporting. Vou procurar de imediato um treinador que possa servir o Sporting, voltar às vitórias e que seja ganhador»

Qual será a visão para as equipas A e B e a sua integração com a formação?

 

«Impor um limite máximo de 23 jogadores ao plantel da equipa principal.»

«Utilizar a equipa B como plataforma de transição principal dos jovens formados na Academia, como plantel de apoio à equipa principal.»

«Criar um modelo de treino universal para todos os escalões de formação, com conteúdos e objectivos claros por escalão etário, de forma a dar identidade permanente ao futebol jovem do clube.»

«Optimizar e remodelar as infra-estruturas da Academia de Alcochete, apetrechando-as com a tecnologia mais inovadora no apoio ao treino e com mais campos de futebol.»

 

Quem mudará na estrutura do Sporting, não eleita, e quem tentará manter?

 

«Atrair para os orgãos sociais do clube sportinguistas com provas dadas de práctica dos valores identitários do clube, nomeadamente com espírito ganhador, raça leonina, integridade, competência e capacidade de trabalho em equipa.»

 

Qual a sua posição em relação às relações institucionais com Porto e Benfica?

 

«Garantir uma maior participação institucional activa do Sporting nos principais órgãos de decisão do desporto em Portugal.»

«Marcar a agenda do desportivismo em Portugal, defendendo sempre os interesses do Sporting, estabelecendo pontes em assuntos comuns, mas sem fazer alianças de qualquer espécie.»

 

Qual a sua primeira medida caso seja eleito?

 

«Tornar o Professor Mário Moniz Pereira o sócio perpétuo número 2.»

 

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Ontem Pedro Madeira apresentou os traços gerais do seu programa e equipa, e no mesmo dia, Bruno de Carvalho lançou 111 medidas para mais quatro anos.

Das 111 medidas, podemos começar por aferir as dezenas que já faziam parte dos últimos dois processos eleitorais e que nunca foram postas em prática, agora novamente repetidas e outras tantas que são de uma componente hilariante e completamente desajustada da dimensão e contexto do domínio desportivo ou do âmbito de atuação do Clube ou da SAD. Mas de Bruno  Carvalho não há surpresas, mais do mesmo, e o mesmo é zero!

Têm saído também ecos de vários jogadores dispensados, na sua maioria contratações feitas esta época, e claro, a perda de poderes de Jorge Jesus, ficando Bruno de Carvalho com mais intervenção na área do futebol. Ou seja, a culpa, uma vez mais não foi do Presidente, e terá assim toda a legitimidade de entrar em balneários e voltar a trazer a sua família e amigos para os treinos e para as deslocações da equipa fora de Lisboa. Agora na Madeira a comitiva leonina tem quase cinquenta (50) quartos alugados numa unidade hoteleira, coisa pouca!!

 

Sobre Pedro Madeira Rodrigues, uma lufada de ar fresco, e uma mostra de vitalidade leonina ontem no Auditório Artur Agostinho em Alvalade.

Muita gente, gente de todas as idades, e gente que partilha uma vontade louca de mudança.

Pedro Madeira apresentou sumidamente algumas linhas programáticas, que carecem de explicação e de maior aprofundamento nos próximos dias. A sua mensagem deve e tem obrigatoriamente que ser mais e melhor trabalhada.

Durante o dia foi também mencionada a hipótese Mario Patrício, que Futre tratou de queimar nas suas intervenções, dando a entender que teria o apoio de Jorge Mendes e da Doyen.

Nem Futre ficou bem na fotografia, nem Mario Patrício precisava desta ajuda.

Sobre Mário Patrício, se a candidatura se efetivar, ganha o Sporting.

São necessários mais candidatos com o objetivo comum de mudança, que tenham uma equipa capaz, gente nova, conhecedora e que altere de vez o paradigma instalado no Sporting.

A Mário Patrício e Pedro Madeira Rodrigues, deixo somente um apelo. Que coloquem os interesses do Sporting em primeiro lugar. Uma só candidatura deverá avançar para acabar com o pesadelo Carvalhista.

Que surjam candidatos, que surjam ideias, que se preparem muitos e bons debates. O Sporting precisa ser discutido, pensado e repensado, necessita de uma nova estratégia e de gente com outra capacidade e perfil institucional.

Os próximos dias serão pródigos em novidades, e a oposição tem tido a sorte de ter tempo para preparar as suas estratégias. Os maus resultados e o clima miserável que se vive em Alvalade têm proporcionado que de todos os domínios, da economia, da política, do desporto, das artes e de tantas outras disciplinas, toda uma plateia de gente capaz e sabedora tem atacado e bem o presente e o Presidente Bruno  de Carvalho.

 

A evidência está à vista. Bruno está esgotado. Sem discurso, sem estratégia, só sabe atuar de uma forma e essa forma que foi uma bandeira de esperança é hoje um trapo que envergonha a nação verde e branca.


PS: Que esta deslocação à Madeira seja um momento de alteração de resultados. Que os jogadores coloquem os Adeptos e o Clube em primeiro lugar e que esqueçam as traições do Presidente a eles mesmos. Que vençam por nós. Nós acreditamos em vocês. E que depois da vitória tudo volte à normalidade e que se encha a Discoteca Vespas numa festa verde e branca como na época passada. São selfies senhores, são selfies!

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 12:09

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Ontem ambos os candidatos apresentaram as linhas gerais das respectivas candidaturas.

 

Teremos oportunidade de analisar ambos os programas, quanto ao conteúdo, quanto à sua pertinência e quanto ao seu realismo. No caso do candidato-presidente, enquadrar as actuais propostas com as de 2013.

 

Mas o que o texto de hoje pretende é, tão somente, sensibilizar ambos os candidatos, e outros que eventualmente ainda apareçam, para a necessidade de um esclarecimento detalhado dos seus programas a todos os sócios. Esse esclarecimento deve ser feito em acções de campanha pelos Núcleos, para que todos tenham possibilidade de pelo menos uma vez colocar questões directamente aos candidatos, independentemente da sua localização no mapa de Portugal.

 

E, fundamentalmente, não existirá melhor forma de esclarecer os sócios do Sporting Clube de Portugal do que debater, de viva voz, cara a cara, olhos nos olhos, com a possibilidade de todos assistirem. Existe um meio por excelência para que tal ocorra: chama-se televisão.

 

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