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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
A confiança é das coisas mais preciosas que alguém pode ter. Muito difícil de conquistar, facílima de perder.
Passamos a nossa vida a tentar arranjar portos seguros em que possamos confiar… na família, nos amigos, em políticos, médicos, advogados, etc.
Ora a questão é que no Sporting existe já há muito uma crise de confiança, entre os sócios e adeptos. Não confiávamos em Godinho Lopes, por isso abrimos as portas ao primeiro vendedor de ilusões que nos surgiu, Bruno de Carvalho, que até começou bem.
Desconfiamos desde sempre dos árbitros que nos prejudicaram bastantes vezes e nos hipotecaram os sonhos. Mas também os dirigentes federativos, responsáveis da Liga, os observadores etc, nunca nos pareceram fiáveis.
E depois há o Mendes (sobretudo este com quem temos um história complicada) e toda a “corja” de empresários. Claro que estão todos contra nós e se possível só descansam quando nos destruírem. Bem todos talvez não, mas isso o Bruno depois explica…
Há ainda o Ricciardi e o Sobrinho/Holdimo. Sempre torcemos o nariz à sua presença no Sporting, que já vem de há muito, embora também tenhamos estado sempre dependentes do dinheiro que movimentavam… não confiávamos quando estavam com BdC e agora também parece que não. Se calhar foram eles os mandantes do ataque à Academia, mais o Varandas e o Benedito, só para tramarem BdC, além de que o Sobrinho pagou 3M de euros ao Marta Soares, para convocar a AG de destituição (teorias da conspiração número 23456 e 23457, em exibição num blog ou página de Facebook acéfalas e perto de si).
Por falar em Marta Soares… muitos desconfiavam dele quando estava com BdC e caucionava tudo o que ele fazia em AG que mais pareciam decorrer em Pyongyang ou em Caracas, tal o clima “democrático” que as caracterizava; agora outros desconfiam porque decidiu que tinha de se convocar uma AG para destituir BdC. E claro que alguns desconfiam dos resultados da AG porque alguém deve ter andado a retirar votos do “não” de urnas transparentes e à vista de todos… os mesmos que confiaram cegamente na contagem de 90% na AG em que BdC conseguiu aprovar alterações de estatutos.
“A comunicação social é hostil ao Sporting e está sempre a atacar o Bruno. Portanto só podem fazer isso porque querem que ele saia e para destruir o Sporting que está muito forte. Acordem!” – um dos comentários mais lidos aí pelo FB, que reflecte a enorme desconfiança gerada pelos jornalistas em geral. Além disso, não se devem comprar jornais nem ver canais de TV, tal como imposto por BdC – está assim oficializada a suspeita sobre a CS em geral, sobretudo se as notícias lhe forem desfavoráveis ou colocarem em causa a sua honestidade.
E os jogadores? Bem a expressão “Zero ídolos” também é bastante eloquente…desconfiamos da forma como (não) sentem a camisola, do seu empenhamento e da vontade de ganhar e depois do vergonhoso e hediondo ataque à Academia, mesmo que tenhamos compreendido a sua revolta e sofrimento, a verdade é que tínhamos a esperança que não decidissem abandonar o clube e o fragilizassem de uma forma dramática. Mais uma grande desilusão…
No meio de tanta dúvida, os únicos que continuam a confiar de forma cega são os fiéis devotos de BdC. Para esses, tudo o que ele fez está certo e terá certamente uma explicação lógica, seja o post de Madrid a malhar publicamente nos jogadores e a sacudir a água do capote, sejam as Conferências de Imprensa patéticas, ou comunicados incompreensíveis e a colocar tribunais e decisões judiciais em causa, ou mesmo a sua declaração de que deixava de ser sócio e adepto do SCP para sempre. Bem, na verdade há outra face da moeda… é que confiar incondicionalmente em BdC implica desconfiar de todo o restante Universo.
Tudo isto é a perspetiva vista do lado dos sportinguistas…
E quem tem de lidar com o Sporting, será que confia em nós? Os bancos e os investidores seguramente que não. Depois do ataque à Academia, que desencadearia todo o processo que levou à rescisão dos jogadores, o Sporting ficou privado dos seus activos mais valiosos e que lhe poderiam permitir gerar receitas. O comportamento louco e irresponsável do ex-presidente também em nada contribuiu para melhorar esse panorama. Por isso, a confiança que poderiam ter no clube honrar os seus compromissos caiu a pique… Sem isso, não há crédito, empréstimos obrigacionistas ou financiamento. Todos os grandes clubes têm dívidas e necessidades urgentes de tesouraria, mas há a expectativa de conseguirem realizar receitas significativas. No caso do Sporting, o estrangulamento financeiro do clube é um perigo real e não serão as receitas das quotas, assistências e da NOS (que entretanto já terão sido numa pequena parte antecipadas) que serão suficientes para o evitar. Temos ainda bastantes dúvidas sobre a real situação financeira do clube e em relação ao comportamento dos dirigentes e aí está a auditoria forense que o irá avaliar. Pena demorar meses…
Como quebrar então este ciclo? A única forma é o clube conseguir chegar a um entendimento com os jogadores e seus empresários, vender os que tiverem interessados, por um valor razoável, gerando assim receitas, ou conseguir recuperar jogadores com grande valor de mercado, que permitam aos investidores recuperar a confiança no clube e nos seus responsáveis. Por isso é crucial este trabalho que está a ser realizado pela Comissão de Gestão. Todos preferíamos não ter de negociar com o Mendes, com os jogadores, etc… preferíamos não ter de vender sob pressão e se calhar sem ser pelos valores que gostaríamos. Mas é esta a realidade e não lhe podemos fugir. Precisamos de restituir a confiança no clube o mais rápido possível. Os próprios adeptos têm de dar um sinal inequívoco de apoio e de mobilização, dando um sinal que não deixarão de investir no clube e de o manter pujante, pagando quotas, comprando produtos de merchandising, adquirindo gameboxes e assistindo aos jogos. Os nossos parceiros/investidores também estarão atentos a isso…
E quanto aos candidatos que aí podem vir? Se calhar também vamos desconfiar se A ou B está mais ligado a BdC ou aos sempre falados (e cada vez mais indefinidos) “croquetes”, se nos vai fazer perder a maioria da SAD ou se estará primeiro interessado em ajudar o clube, ou antes em se promover e servir-se dele. Somos uns eternos desconfiados e também temos razão para isso, com quem nos tem calhado em sorte a dirigir o clube.
Pela minha parte confiarei em quem me apresentar o projecto mais consistente, o discurso mais afirmativo e pragmático em termos de liderança, sem egos desmesurados, que tiver a imagem mais credível, a equipa mais forte e capaz. Venham essas candidaturas… e de preferência com um candidato com algumas (poucas) imperfeições. É que cada vez mais me convenço que devo desconfiar da “perfeição” aparente.
Que nos devolvam por uma vez a confiança e honrem o Sporting!
A integração de conhecimentos forenses, contábil, jurídica, processual e de recursos financeiros para a luta contra a fraude Por María Evangelina Fontán Tapia
O flagelo global de fraude, a cada dia está se tornando um fenômeno de múltiplas alterações e em constante evolução, otimizando sua capacidade de se adaptar a todos os tipos de sistemas de controle que estão em seu caminho. Uma das características que possui, é o laço e os progressos associados com o computador e os avanços tecnológicos que varre o século XXI. Como resultado, a fraude leva a versatilidade, ganhando em qualquer país ou continente, independentemente da língua, raça, cultura ou religião, ou seja, sem qualquer tipo de obstáculos que violem a sua existência ou para impedir o seu progresso devastador. Fraude, no entanto, não é um fenômeno estático. A economia está em constante evolução e emergentes, novas formas de fraude. Além disso, os fraudadores adaptar o seu comportamento de acordo com os sistemas de controle existentes, de modo que se mantêm inalteradas, a eficácia dos controles é bastante reduzido. Portanto, devemos adquirir formação, competências e habilidades suficientes para detectar todos os tipos de comportamento fraudulento. Confrontada com esta situação, vários países estão desenvolvendo novas técnicas para prevenir e detectar fraudes, incluindo a auditoria forense cujo escopo é desenvolvido no domínio das Finanças Públicas e Privadas alargar consideravelmente o espectro de trabalho na investigação de fraude.
Auditoria Forense
A auditoria forense é uma técnica que visa a participação na investigação de fraude em atos conscientes e voluntários que contornar a legislação. Ele é desenvolvido através de técnicas de investigação forense, integrado com a contabilidade, conhecimento jurídico - processual e habilidades em áreas financeiras, de informação e pontos de vista perante a justiça. Note-se que a auditoria forense é uma técnica útil para a pesquisa e órgãos de colaboração dos advogados, os departamentos de investigação policial, fiscal e esclarecimento judicial permitindo quaisquer atos ilícitos ou crimes. O campo da auditoria forense é desenvolvido dentro de um ambiente composto por uma equipe multidisciplinar de profissionais, falando contabilistas, advogados, caligrafia, engenheiros de computação, especializado em investigações das forças de segurança diferentes ou organizações, incluindo áreas especializadas dependendo do tipo de pesquisa, irá identificar as técnicas de trabalho para usar. É, neste exemplo, que expressa a necessidade de integrar o conhecimento e experiência para ser aplicada em um propósito comum.
Fiscalização Preventiva Forense
Que visa proporcionar avaliações e pareceres a várias organizações em propriedades públicas e privadas na sua capacidade de prevenir, impedir, detectar e proceder a ações de diferentes contra a fraude. Podem desenvolver as seguintes medidas preventivas:
1. Anti-fraude de programas e controles,
2. Sistemas de alerta precoce de irregularidades
3. Sistemas de gestão de reclamações. Esta abordagem é dinâmica, pois envolve a aplicação, tomar medidas e decisões no presente para evitar fraudes no futuro.
1.2 Auditoria detetive forense Visando identificar a existência de uma fraude fazendo uma investigação minuciosa para estabelecer, nomeadamente, o seguinte:
- Determinar a quantidade de fraudes efeitos
- diretos e indiretos
- Classificação possível
- Os presumíveis criminosos
- E cumplicidade É interessante notar que em várias ocasiões, os resultados de um detective forense trabalho de auditoria são postos à consideração da justiça, que é encarregado da análise, julgamento e condenação, respectivamente, especialmente nos casos em que a lei assim o determinar .
1.3 Objetivos da auditoria forense
1. Identificar e demonstrar a fraude perpetrada pelo crime.
2. Prevenir e reduzir a fraude através da implementação de recomendações para o reforço das medidas de controle interno proposto pelo auditor.
3. Participar no desenvolvimento de programas de prevenção de perdas e fraudes.
4. Participar na avaliação dos sistemas e estruturas de controle interno.
5. Reunir provas usando técnicas de investigação.
6. No caso das organizações governamentais, fornecer apoio técnico (evidência de suporte) para os órgãos do Ministério Público Federal e da função judicial, para investigação de crimes e punição posterior, entre outros.
1.4 Técnicas de Pesquisa Conhecimento e experiência dos auditores forenses, através da aplicação de diferentes técnicas de auditoria, permitem desenvolver diferentes habilidades para identificar indicadores de fraude. Entre eles, a fim de realizar a investigação forense da pessoa ou pessoas singulares ou colectivas em causa exige a busca contínua de informações. Nos casos em que é necessária a intervenção da Justiça e sob o comando do juiz competente do caso, podem ser utilizados:
- O levantamento da Ordem Secreta Procurador
- Pergunte para o levantamento do sigilo bancário
- Pedido de informações do Sistema Nacional de Identificação Fiscal e Social (SINTyS). Como mencionado no início deste artigo, o crescimento avassalador e informática de hoje, também resultou em um aumento considerável da criminalidade informática e fraude. Vários países começaram a incluir este conceito em sua legislação, que regulamenta a admissibilidade da informação digital como prova na investigação de um possível crime. A este respeito, a fim de fornecer elementos de prova digital admissíveis em tribunal, o processo de tratamento deve ser baseado em rigorosa técnicas forenses para assegurar a confidencialidade, integridade e confiabilidade absoluta dos dados.
Forensic Computing oferece a capacidade de identificar, recuperar, preservar, reconstruir, validar, analisar, interpretar e apresentar provas digital como parte de uma investigação. Auditoria Forense, nestes tempos, é estabelecida como uma ferramenta real para combater e erradicar a diversos actos de fraude. Como resultado, é essencial para uma acção efectiva para regular, regulamentar e implementar ações concretas para impedir e combater a fraude.
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