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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
Decorre neste momento uma reunião convocada pelo Conselho de Arbitragem, que teve início às 14h30m na Cidade do Futebol. Numa altura em que se vivem dias tumultuosos (pelo menos um pouco mais que o habitual...) na arbitragem, na sequência de decisões polémicas que tiveram o último episódio na forma como Sporting e Porto foram eliminados da Taça da Liga, com abertura de uma auto-estrada para mais um troféu a poder ser conquistado pelo Benfica, impõe-se que o assunto seja debatido.
O que se vive na arbitragem portuguesa é particularmente grave e só a desprestigia, sendo já alvo de chacota a nível internacional. Árbitros sem categoria, que chegaram de forma estranha à Primeira Liga e até a internacionais, observadores que com as suas avaliações e classificações incompreensíveis, contribuem para esta "seleção" em que os medíocres são privilegiados. Temos hoje um quadro de árbitros que não prometem nada de bom para a arbitragem nos próximos anos, mais preocupados com a progressão da carreira, e em adequar as suas atuações a esse desígnio, que em dignificar a profissão.
Ainda há alguns dias Miguel Libório teve uma actuação anedótica no jogo Sporting B - Braga B com clara interferência no resultado.
Aliás a Segunda Liga parece hoje um "laboratório" e centro de testes onde se pode ter uma antevisão dos futuros árbitros a serem promovidos, mas sem que a qualidade e isenção seja o principal critério de promoção. Tinha sido aí que Rui Oliveira, árbitro do Setúbal - Sporting da Taça da Liga assinara uma actuação miserável no jogo entre o Sporting B e o Feirense, na época passada.
Obviamente que a arbitragem não explica só por si o fracasso em que ameaça tornar-se esta época do Sporting, em que também houve claros erros de planeamento e de constituição do plantel. O problema é que as coisas como estão não garantem a verdade desportiva, apesar dos elogios do Sporting a este Conselho de Arbitragem, bem como de inúmeros posts de indignação no FB.
Falando do FB, Bruno de Carvalho escolheu novamente esta rede social para propor medidas de reforma da arbitragem. Curiosamente não marcará presença na reunião de hoje onde poderia discutir essas medidas e fazê-lo perante outros clubes e Fontelas Gomes. Como já escrevi em outro post, é mesmo o mandato do Facebook...
Em relação ao que sugere, BdC tenta assim retomar algum fôlego de que dispunha no início do mandato, numa altura em que era elogiado e tinha crédito. Infelizmente e por culpa própria, foi perdendo essa credibilidade e ficando cada vez mais isolado. É que uma alteração desta magnitude tem de contar com o apoio de outros clubes e não é certamente com posts no FB que se aglutinam vontades e se granjeiam apoios.
No ponto 1 BdC sugere que seja feita já a divulgação pública dos relatórios sobre os árbitros. Nada a opor, pois a transparência contribui para avaliações mais justas até porque responsabiliza mais os autores.
Quanto ao ponto 2 que defende que o vídeo-árbitro avance desde já, não existem condições para o fazer e esta medida não será a panaceia que muitos julgam ir resolver os problemas da arbitragem. Se há lances que mesmo depois de vistos e revistos na TV continuam a ser polémicos, porque será diferente com o vídeo-árbitro? Sem dúvida que pode ajudar em situações relativas a fora-de-jogo ou algumas faltas mais evidentes mal ajuizadas muitas vezes manter-se-á a duvida, alem das implicações em relação ao impacto no ritmo de jogo que terão de ser estudadas.
No ponto 3 sugere acabar com os observadores ou mudar os actuais. Claro que está à vista o mau trabalho dos observadores e as suas consequências. Mas terá sempre de existir uma avaliação dos árbitros e quem tenha de o fazer. O facto de tornar públicos os relatórios já terá certamente um efeito dissuasor.
O ponto 4 sustenta que 'os melhores árbitros devem ser nomeados para os melhores jogos.
Nada a contestar. A questão é que se a base é má, torna-se complicado. Ou então se houver condicionamento em termos de impacto futuro na carreira... ainda recentemente aquele que é considerado o melhor árbitro nacional, Jorge Sousa, perdoou 2 penaltis claros ao Benfica no jogo com o Sporting.
Os pontos 5 e 6 não têm grande expressão prática... mais contacto com os clubes e a adopção de um discurso moderno não são propriamente medidas concretas e objectivas. Na mesma linha surge o ponto 8 de os árbitros reconhecerem publicamente os erros.
No ponto 7 fala em penalizar de forma mais pesada os penaltis não assinalados ou incorrectamente marcados o que parece acertado, embora não sejam estes os únicos lances determinantes no jogo.
O ponto 9 é algo confuso ao sugerir que se considerem as posições públicas de cada árbitro como critério para nomeações futuras e misturando isso com as exibições em cada jogo (algo que já tinha sido indicado antes).
O ponto 10 propõe que sejam conhecidos publicamente os critérios de nomeação e avaliação. Talvez se possa começar por aí, estando algo já implícito em outros pontos, nomeadamente em relação às nomeações.
No último ponto (11) exige a verdadeira profissionalização dos árbitros e que sejam conhecidos os critérios de nomeação de internacionais.
Enfim um conjunto de medidas que têm validade, embora apresentadas de forma um pouco confusa. Pena que o próprio proponente as tenha desvalorizado ao apresentá-las no Facebook e não tenha aproveitado a reunião de hoje para que o seu anúncio pudesse ter algum impacto e consequências práticas! Faz lembrar os centros do Saber…
Afinal José Eduardo Bettencourt não cometeu qualquer “crime” durante a sua gestão. Como não cometeram quaisquer imprudência os três sócios processados, os jornalistas, enfim, tanta gente que foi parar à vara da Justiça processada por um lunático que tinha um único objetivo: criar a ideia de salvador de uma casa que não estava a necessitar da sua ajuda. E agora paga o Sporting a diarreia mental de um louco.
Hoje, é evidente que vivemos uma grande mentira. Desde as contratações falhadas às centenas, desde as dispensas desses mesmos jogadores a custo zero, os despedimentos de funcionários, o caso Marco Silva, a paranoia da Doyen, enfim, tantos são os casos que um Clube Empresa da dimensão do Sporting não se pode rebaixar ao nível do pato bravo com a carrinha da obra bloqueada no parque de estacionamento.
E esta é a verdade dos factos, hoje continuamos a não vencer como no passado recente, ou melhor, vencemos ainda menos, mas temos mais gastos, menos qualidade na formação, um treinador no top dos mais bem pagos do mundo, um plantel deficitário, um aumentar do passivo galopante, e claro, um Clube dividido, fraturado, descontente, desconfiado, e num autentico clima de guerra civil.
As eleições serão em Março, até lá o circo será digno de uma avaliação sem precedentes. Depois da birra com o Setúbal, agora estamos a cavar a eterna birra com a arbitragem, pena que se lute no conforto do sofá e nas redes sociais, e que nos órgãos de decisão continuemos a ser gozados e sem qualquer voz credível que se faça ouvir. Curioso que, Dias Ferreira, sempre gritou bem alto que era nesses locais que o Sporting deveria ganhar poder. Pois é aí que se ganham campeonatos. Curioso que hoje estamos ainda mais fracos que o passado recente nesse capítulo, e curiosamente, ou não, Dias Ferreira apoia esta direção. Hábitos do passado que não mudam.
Mas voltemos às auditorias de gestão que, como sempre o afirmamos, deram origem a um real nada. Foi feito um autêntico auto de fé a todos os antigos de dirigentes. Foi criado este clima de divisionismo propositadamente, dividiu-se para reinar, e claro, sem direito a contraditório, todos foram facilmente acusados. Agora começa o processo inverso, o pedido de desculpas, o tentar limpar a cara da borrada monumental que foi feita.
É realmente de muito baixo nível e de gente sem caráter partir para este tipo de atuações. E se todos eramos a favor da Auditoria de Gestão em 2013, agora todos a devemos implorar e gritar por ela para auditar esta Direção. Existem processos muito dúbios, nomeadamente no aumentar loucamente o orçamento das modalidades, que nada ganham ao exemplo do passado, o aumentar loucamente o orçamento do futebol, que ganha muito menos que no passado recente, e claro, os honorários e comissões que tanta gente quer realmente descobrir e esclarecer.
Sobre Bruno, que sempre se pautou por ser um paladino da transparência, aguardemos que tenha a coragem que sempre se vestiu para avançar com essa Auditoria. Seria interessante avaliar e acabar de vez com os mitos sobre o Costa Aguiar, Nelson Almeida, e comissões ganhas por vários dirigentes e outros agentes na contratação de jogadores.
Até à data das Eleições muita tinta vai correr, muito se vai esclarecer, e quem sabe, esperamos todos que não, a Polícia Judiciaria e o Ministério Publico podem entrar em cena.
O maior espetáculo do mundo já começou!
Ontem o Mundo ia abalar, ia abrandar o movimento de rotação da Terra! O Sporting Clube de Potugal, no passado prejudicado pelas arbitragens e no presente igual como se viu no minuto final em Setúbal e hoje em Alcochete, reuniu a sua cúpula em reunião de emergência que traria enormes consequências! Do que entretanto é público, os resultados dessa reunião foram dois.
É anunciada uma surpreendente renovação de contrato
Surpreendente por se tratar de um jogador de valor bastante discutível, um jogador valorizado numa clara prespectiva de "nivelamento por baixo" consequência de um mau planeamento do plantel em que as laterais da defesa são "entregues" a quatro fracas opções em que Schelotto e Marvin são uns horríveis "menos maus". Surprendente por se tratar de um jogador em que o Sporting já tinha opção até 2019 e com quem renova até 2019... Presume-se daqui que, se novo contrato foi assinado é porque o parâmetro duração ou remuneração são alterados, tendo-se mantido a duração é porque melhoraram o vencimento. E ficamos com mais um exemplo da aplicação de política de meritocracia (outrora tão apregoada).
São divulgados números de Contas Consolidadas
Através do canal de comunicação oficial do Sporting Clube de Portugal, a página de Facebook de Bruno Carvalho, são divulgados, sem antes serem aprovados em Assembleia Geral como o próprio refere, alguns números convenientes e de efeito "balsâmico". Aquele efeito apaziguador de uma jóia ou um ramo de flores comprados à esposa que se desapontou de alguma forma. Por vezes a esposa nem sabia que tinha sido desapontada, mas confirma-o no momento em que a agradável surpresa é feita...
São divulgados em Janeiro de 2017 qual trunfo saído da manga. Mas terá sido este o momento mais correcto para a divulgação? Ou teria sido em Março de 2016? Nesta data Bruno Carvalho iniciou (mais) uma provocação ao rival da Segunda Circular intando-os a divulgar as contas consolidadas do Grupo. Após mais uma ou outra "bicada" o rival apresenta-as em Outubro de 2016, verificando-se nas mesmas capitais próprios negativos de € 84 milhões de euros. Curiosamente esta rúbrica não é um dos factos que Bruno Carvalho considera mais relevantes.
Naqueles que são enumerados registam-se bastantes factos positivos, é um facto. Dois factores para eles contribuiram. No caso do ponto 3, inequivocamente um enorme mérito de Bruno Carvalho, um óbvio conjunto de decisões de estratégia de gestão, ao resgatar as percentagens de passes de jogadores. No caso de todos os outros pontos há também mérito de Bruno Carvalho, mas um mérito relativo pois temos obrigações decorrentes da restruturação financeira que acordámos. No espaço temporal deste mandato aquelas rúbricas tinham mesmo de registar aquelas diminuições (ou aumentos nas positivas) – or else...
Ainda sobre o ponto 3, sendo positivo não contribui para um real crescimento do Activo. A esmagadora maioria de passes resgatados foram de jogadores da formação e, segundo o ponto 2, têm valores quase nulos. Há que salientar que desde há alguns anos existem novas regras contabilísticas que dão a possibilidade de reavaliar periodicamente os Activos, registando no exercício em que essa reavaliação ocorre a variação dos valores como mais-valias (positivas) ou imparidades (negativas). Daí a palavra imparidade aparecer com tanta frequência em notícias sobre Bancos, que estão agora a reconhecer nos seus Balanços que o imóvel dado como garantia do empréstimo de 10X euros afinal só vale 0,1X euros. Sendo a adopção destas regras vantajosa para o Sporting (ou pelo menos seria suposto, por supostamente sermos um Clube formador), ou o ponto 2 não corresponde à verdade, ou é uma opção errada do Sporting, ou se as regras pelas quais os Clubes se regem não o permitem deveria o Sporting bater-se por essa mudança. Mas, a ser verdade, que William Carvalho não está registado pelos 30 milhões da sua última avaliação, mas Alan Ruiz está por 7M, Bruno Paulista por 3,5M, Téo Gutierrez por 3,4M, Slavshev por 2,5M e Gauld por 2,75M. Espantar-me-ia se algum clube fizesse uma oferta por aqueles valores nesta janela de transferências...
Seria interessante ter uma visão da evolução ano por ano, não apenas o resultado global do mandato, pois desta forma teríamos a real noção se estamos ou não no rumo certo. Seria igualmente correcto e transparente divulgar a nota final do relatório que aponta para o inegável facto de o crescimento das receitas mencionadas no ponto 7 ser alicerçada na enorme militância sportinguista (que por vezes o presidente afirma não existir), mas que este não é um factor fixo e isso é um risco. Não só é variável, como por vezes assente em emoção, carecendo de uma cuidada gestão de expectativas. Quando a expectativa criada pelo próprio Bruno Carvalho é "Tudo" e depois entrega "Nada"... essas expectativas podem legitimamente sentir-se defraudadas.
Durante o mandato desta Direção do Sporting, introduziu-se no léxico de discussão sobre o clube nos vários grupos, fóruns e blogues, o termo “sportinguense”. Na linha de divisionismo que se instaurou e que, ao invés de se ir atenuando, se tornou cada vez mais marcada à medida que o mandato foi avançando, começou a ser comum ler-se que dos 3 milhões, só 100 mil é que interessariam, que se tinha de fazer uma “limpeza”, etc.
A idiotice e fanatismo não conheceram barreiras para alguns. Sabemos que sempre existiram tiradas infelizes, pessoas que perdem excelentes oportunidades de ficarem caladas e que assim evitariam expor todas as limitações intelectuais e éticas de que enfermam e também é verdade que a Internet e em particular o Facebook dão a tudo isto uma amplitude e cobertura que de outra forma não existiriam. Há aliás, nesta rede social, inúmeros exemplos de pessoas que dizem as maiores barbaridades e que ainda assim se arrogam o direito de tudo comentarem e de se acharem donas da razão.
A novidade é que todo este movimento de cavar trincheiras, atacar sportinguistas recorrendo ao insulto e até à ameaça, curiosamente de forma bem mais exacerbada do que acontece em relação aos adeptos rivais, tem o beneplácito desta Direcção e acaba até por ser estimulada, quer pelo exemplo que o presidente dá no seu discurso bélico e messiânico habitual, quer por pessoas que lhe são próximas.
Há assim “sportinguenses”, que pelos vistos “querem é o Godinho de volta”, ou então que “desejam é arranjar tacho”, mesmo que estas afirmações não passem pelo crivo da lógica ou do bom senso. Na verdade, muitas das pessoas que criticam esta forma de estar, de comunicar e sobretudo de tratar os outros sportinguistas que é a imagem de marca deste mandato, não se revêem em muito do que foi feito nos anteriores, em particular no de Godinho Lopes, que foi a todos os títulos desastroso, apenas não gostam de toda esta cultura de fundamentalismo desportivo e têm todo o direito de o afirmar e de não serem insultadas por terem o atrevimento de manifestar opinião.
Todos os sportinguistas querem é o clube bem gerido, a manter intactos valores que sempre existiram no Sporting, independentemente da Direção ou da competência dos órgãos directivos, como o respeito mútuo e capacidade de reconhecer erros próprios, pois só assim se pode melhorar. Queremos uma cultura de mérito e de competência. Só assim no final poderíamos ter os tais resultados, que apesar de toda o estardalhaço e foguetórios desta Direção, continuam a não aparecer, pois apesar de se gastar como nunca, continua a perder-se como sempre nas últimas décadas.
Mas ao que assistimos? À divisão entre “sportinguistas bons” e “sportinguistas maus”. Do lado bom ficam os que dizem ámen a tudo o que a Direcção diz e defende. Os maus, mesmo que vão aos estádios apoiar, que paguem quotas e invistam em Gameboxes, que façam os filhos sócios e os mantenham no ideário leonino, são penalizados porque ousam dizer que muitas vezes o rei vai nú.
Se não ganhamos, são invariavelmente os árbitros os culpados de tudo. Obviamente que desde há muito que somos o parente pobre dos 3 grandes em relação às arbitragens. Claro que tivemos a vergonha nacional que foi o Apito Dourado e agora temos o Apito Encarnado, com a grande maioria dos árbitros do quadro principal sendo adeptos do Benfica. Houve um “trabalho” árduo por parte da Direcção deste clube nos últimos anos, em primeiro lugar ao abanarem os alicerces do anterior poder sediado a Norte e depois ao conseguirem ir gradualmente controlando observadores, estruturas da Federação e Liga e conseguirem ir promovendo os árbitros que lhes eram mais favoráveis aos seus interesses. Isto é inegável.
Mas o que é que o Sporting e em particular o seu presidente fazem? Desgastam o poder da sua palavra e em particular da denúncia que poderia ter até algum impacto, ao publicarem inúmeros posts ridículos e dirigidos a todo e qualquer bicho careta que seja associável ao rival. Assim, quando interessaria que fossemos ouvidos, ninguem nos liga. Não sabem arranjar aliados nesta luta, quer entre os pequenos clubes, quer entre clubes com outra dimensão. E quando se fala em aliados não é para depois existir um Apito verde… é apenas para que seja mais difícil inclinar os campos e ajudar a determinar os resultados. Em vez disso, fazem um autêntico hara-kiri comunicacional que só nos ridiculariza cada vez mais. A ideia é esconder a incompetência que foi conferir poderes quase ilimitados a um treinador que se queixa do colinho que antes negava existir, que foi responsável por contratações desastrosas que nos impedem de ter alternativas reais no plantel que continua a ser muito curto, apesar de ter 29(!) jogadores e esconder a ausência de um rumo, de uma estratégia, de … futuro.
O que tem esta Direção para oferecer aos sportinguistas? Está esgotada. Chegou a um beco sem saída, em que está prisioneira de um treinador caríssimo e egocêntrico que só sai se quiser e se alguém o vier buscar, de um plantel desmotivados e vasto, mas em que será difícil recuperar uma fracção do investimento que foi feito na maioria dos jogadores e no qual basta abdicar de duas ou três unidades para ser reduzido a uma confrangedora vulgaridade. O Benfica é tricampeão e por este andar vai continuar a ganhar. Porque além de dominar as estruturas desportivas, enquanto nós histericamente continuamos a dar socos no ar, vai compondo e reforçando o seu plantel, o que talvez lhe permita a breve trecho fazer o que o Porto já fez antes… dominar tão bem e a seu bel-prazer, o futebol internamente, que se poderá dar ao luxo de até fazer uma gracinha em termos internacionais. Captando mais adeptos, mais receitas, etc. Continuam a investir num marketing altamente profissionalizado e na visibilidade da sua marca. Nós falamos na possibilidade de promover um qualquer André Geraldes, cujo único mérito conhecido é ser indefectível do presidente, a director desportivo. O contraste é doloroso e cada vez mais marcado.
Seriam respostas para estes problemas e realidades que se esperariam de uma Direção responsável e competente. Mas o que vemos? Fecham-se os olhos aos erros e insiste-se que os “sportinguistas maus” é que estão errados. Porque se recusam a aplaudir cegamente este mergulho em direcção ao abismo, este hino à incompetência com que vamos sendo brindados, sobretudo nesta parte final do mandato.
O que vai na minha alma sportinguista é uma profunda tristeza. Não pela ausência de resultados, porque isso já estou infelizmente mais que habituado. Mas não perdoo é que destruam, dividam e descaracterizem um dos amores da minha vida desta forma tão básica e ultrajante para a minha inteligência e de muitos sportinguistas.
Sporting sempre!
Quantos Barrosos cabem na nossa inteligência?
Eduardo tem o condão de debitar asneira. Algo que nos acontece a todos quando cuidamos acreditar que sabemos muito sobre uma disciplina mas na realidade sabemos “bola”.
Eduardo Barroso e o futebol vivem este relacionamento. O Eduardo é assim, um grande médico, um péssimo opinador.
Ora vejamos:
«É um ódio mortal… Percebem que atacar Jesus é atacar Bruno de Carvalho, percebem que há eleições no Sporting… Há um complô para afastar o Sporting dos resultados desportivos e afastar Bruno de Carvalho da Direção do Sporting. É esse o objetivo maior, não é só ridicularizar e faltar ao respeito ao Sporting e dizer que Jesus afinal não é tão bom como se pensava e que foi bem corrido do Benfica. Querem afastar Bruno de Carvalho da Direção do Sporting»
O nível é raso, como o copo de whisky depois de bebido, mas o conteúdo muito mais fraco que um Vat69.
Ora ataca-se o Jesus para atacar o Bruno. Mas já atacaram várias vezes os treinadores do hóquei, do andebol, do atletismo, da formação,…
Enfim, há uma guerra contra o Bruno, esse rapaz que tanto prometeu e em quatro anos nada resolveu.
Mas agora há que manter a postura, jamais dar a mão à palmatória, mesmo que no silêncio da noite e na confiança dos amigos, as opiniões sejam as opostas ao que se diz para gáudio da opinião publica.
Mas o Eduardo não sabe quando já meteu água, ou gelo, e insiste e pede mais um balão e volta, num trago a meter água no whisky velho, ora vejam lá este exemplo democrático de um sobrinho do nosso Presidente Mário Soares:
«Os sócios do Sporting não se podem deixar enganar, seria uma atitude de grande sportinguismo reunirmo-nos todos à volta de Bruno de Carvalho», exortou Eduardo Barroso, para quem Pedro Madeira Rodrigues devia recuar na intenção de apresentar-se ao ato eleitoral agendado para março:
«Seria uma grande atitude de sportinguismo, até porque iria ter as mesmas dificuldades e não faria melhor.»
Que exemplo de democracia, de pluralidade. Eduardo, que vida seria a tua só com Cardhu? E o Bushmills, e tanto escocês que precisa de meter comida na mesa?
Realmente o Sporting está cheio de crianças na terceira idade. Veja-se a birra de “levar a bola para casa”, quebrando o empréstimo de Geraldes e Gauld ao Setúbal depois de, exemplarmente, termos levado mais um baile de bola de uma equipa que tem um orçamento menor que o investimento só no Elias! Para não falar que somos a bandeira da formação em Portugal e fomos eliminados porque tínhamos uma média de idades superior ao adversário.
Realmente este Sporting é de bater palminhas, fazer brindes, assinar a comissão de honra, dizer bem na cara, e vomitar ódio nas costas.
Eduardo Barroso é uma metáfora deste Sporting. Uma perdiz que vai andando à solta por Alvalade, um notável, ou melhor, The Famous Grouse, Famous for a Reason.
É fácil de ver que aquele lance foi um roubo descarado. Até um cego vê. O que muitos parecem não querer ver é o que se passou até esse lance; uma exibição paupérrima, equipa desligada, treinador menos interventivo e mais uma vez a constatação que como máximo fizemos uma aquisição que até essa tem uma dose de erro se atentarmos ao que a equipa pedia e ao que o jogador é. De resto, mais uma carrada de entulho mas paga a peso de ouro!
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