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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre


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Continuando a análise do programa de Pedro Madeira Rodrigues, após termos abordado Liderança e Valores, Finanças e Marketing e Comunicação, chega agora a vez de olhar para as propostas na área de Universo Desportivo.

 

1. Garantir uma maior participação institucional activa do Sporting nos principais orgãos de decisão do desporto em Portugal.

 

Fundamental! Imperativo! O Sporting Clube de Portugal está há décadas afastado dos lugares de decisão, no futebol pelo menos. Federação Portuguesa de Futebol e Liga de Clubes. Poderemos também considerar o Conselho de Arbitragem e o Conselho de Disciplina, no entanto estes são eleitos no seio das anteriores, além que são orgãos dos quais os clubes devem manter alguma "distância".

 

Já assistimos no mandato de n presidentes do Sporting, há décadas, a dois factos ocorrerem com alguma frequência. O Sporting é prejudicado pelas arbitragens, primeiro facto. O Sporting limita-se à "queixa mediática" e algumas acções de protesto inócuas, o outro facto. Saúda-se a intenção de mudar este status quo! Fernando Gomes estará para durar na FPF, mas é obrigatório o Sporting apresentar uma lista própria à Liga. Rogério Alves, estando disponível, seria uma excelente escolha.

 

2. Marcar a agenda do desportivismo em Portugal, defendendo sempre os interesses do Sporting, estabelecendo pontes em assuntos comuns, mas sem fazer alianças de qualquer espécie.

 

Para garantir uma candidatura forte à Liga é de extrema importância estabelecer pontes com outros clubes. Concordo com a questão de não fazer alianças, mas apenas em relação aos rivais históricos. O Sporting dificilmente saíria prejudicado de uma aliaça com um clube que tem objectivos competitivos menos ambiciosos. Poderiam essas alianças ser úteis até noutros aspectos, como a colocação de atletas por empréstimo. Para além disto, limito-me a citar Madre Teresa de Calcutá.

 

3. Promover a exposição e militância de sportinguistas mais influentes na nossa sociedade, através da partilha transparente de informação e permante networking.

 

Aqui, basicamente, Madeira Rodrigues propõe a criação de um "lobby Sporting". Absolutamente nada contra, desde que se respeite o princípio de transparência. De salientar que os lobbys têm uma visão menos positiva em Portugal sobretudo pela sua não regulação. Nos Estados Unidos são legais e regulamentados e encarados como normais.

 

4. Promover a cultura sportinguista com o programa "Sporting nas escolas" liderado pela Fundação Sporting / Leões de Portugal, com a participação de embaixadores do nosso clube que visitarão escolas de todo o país (envolvendo núcleos, delegações e filiais) para passar o conhecimento do clube e dos valores de desportivismo.

 

Uma boa ideia. Pela base da mesma, fomentar a cultura do Sporting, mas também pela oportunidade de reforço de interacção entre a "cabeça" (Clube) e os "braços" (Núcleos). Além de que... a criança feliz de hoje poderá ser o sócio de amanhã.

 

5. Criar condições para a melhoria da competitividade do futebol Português, procurando propor alterações dos quadros fiscais em que os clubes e atletas se inserem, junto das entidades competetentes e exercendo as influências legítimas para que as mesmas se tornem realidade. Propor alterações ao nível da fiscalidade para garantir condições mais equilibradas de atracção de jogadores em comparação com outros mercados. Propor melhorias ao nível de jogo: últimos 10 minutos com o relógio a parar.

 

Uma boa intenção, mas que dificilmente passará disso. É um facto que, desde que foi revisto o regime de IRS dos futebolistas em Portugal, perdemos competitividade com outras Ligas, já de si mais competitivas a priori por terem maior capacidade de investimento. No entanto, ainda para mais com o actual Governo suportado em maioria parlamentar com comunistas e bloquistas, sabemos todos que será impossível na actualidade rever esse regime. Mesmo com qualquer outro Governo, nenhum Partido quererá atrair para sí o ónus da "menor justiça fiscal" depois das dificuldadaes que o país atravessou e atravessa.

 

Quanto aos últimos 10 minutos... Implica que o International Board altere as regras do futebol... Além que, porque não o jogo todo, porquê só 10 minutos? Um momento de boa disposição no Programa...

 

6. Incentivar alterações ao nível da arbitragem em Portugal, nomeadamente a reintroduição do sorteio de árbitros.

 

Apenas possível com o Sporting nos lugares de decisão referidos na primeira proposta. Enquanto vigorou o regime de sorteio o Sporting venceu 2 campeonatos em 3...

 

7. Sensibilizar e defender junto das entidades responsáveis pela marcação dos horários dos jogos da equipa principal de futebol, que estes tenham em consideração os sócios e adeptos que vivam longe de Lisboa.

 

Estas questões não se sensibilizam, negoceiam-se. Quem decide os horários, basicamente, é quem tem os direitos televisivos. Direitos esses que os clubes cedem, e negoceiam para os ceder. É esse o momento de abordar a questão.

 

8. Dinamizar programas de apoio à colocação no mercado de trabalho de ex-desportistas.

 

Uma muito boa intenção. Não obstante, deveria ser o Sindicato de Jogadores a avançar com a mesma, visto enquadrar-se mais com as suas competências. Mas claro que o Sporting deve colaborar! A esmagadora maioria das pessoas avalia a qualidade de vida dos desportistas em geral pelo gold standard, as "vedetas". Nem todos os desportistas são milionários, longe disso, e muitos sacrificaram outras carreiras pelo desporto. Saudável ideia, enquadrada no que são os valores do Sporting Clube de Portugal.

 

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