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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
Finalizando a análise individual das propostas do candidato Pedro Madeira Rodrigues, analisa-se agora o tema Modalidades. Um tema caríssimo a todos os Sportinguistas devido ao carácter ecléctico que o Clube sempre teve em toda a sua História centenária.
1. Tornar o Professor Mário Moniz Pereira o sócio perpétuo número 2.
Uma proposta consensual sob duas perspectivas diferentes. Por um lado é uma mais que merecida homenagem ao Senhor Atletismo, recorrendo a uma forma já anteriormente utilizada com Francisco Stromp (nº 3). Por outro lado, não se trata propriamente de uma medida estratégica para o futuro das Modalidades, como tal deveria constar no programa mas na rúbrica Liderança e Valores.
2. Apostar na competitividade de todas as modalidades, como máximo rigor e equilíbrio orçamental e a aposta na formação como prioridade.
O equilíbrio entre competitividade e rigor orçamental é um desígnio não só das modalidades, não só do Sporting, nem sequer só do desporto em geral. É uma regra a observar em qualquer organização que esteja inserida em ambiente competitivo. Tal como muitas das propostas apresentadas pelo candidato, carece de muito maior detalhe. Aqui apenas temos um – a aposta na formação.
3. Fazer a planificação geral, calendarização compatibilizada e conjunta das modalidades.
Tal como no ponto anterior, não se trata tanto de uma proposta mas sim de uma “regra” obrigatória. Qualquer organização deve ter uma visão geral do seu “negócio” e planificá-lo de acordo com essa visão global buscando, sempre que possível, sinergias.
4. Estudar o regresso do basquetebol numa perspectiva sustentada, com o objectivo de competir no escalão mais elevado.
A sustentabilidade das modalidades deve ser sempre um princípio basilar. Sendo o basquetebol uma modalidade com bastante história no Sporting, faz sentido recuperá-la. Não obstante, há que afirmar desde o primeiro dia que não existe sucesso sem trabalho e que o sucesso poderá levar 2, 3…., os anos que forem necessários, a ser alcançado. O que não pode acontecer é o que assistimos esta época, em que se fez uma aposta enorme a nível de investimento com promessas de “sucesso fácil” para depois se encontrarem bodes expiatórios para serem demitidos…
5. Desenvolver o conceito de Escolas Academia Sporting nas modalidades.
Uma boa ideia na sua base, mas que carece de “prática com pinças”. Ou seja, o sucesso que verificamos no futebol está assente na imagem de qualidade que a formação do Sporting conquistou ao longo de várias décadas. Uma excessiva dispersão do conceito poderá ter o efeito contrário de prejudicar a imagem de qualidade que temos ao dia de hoje no futebol. Uma ideia que apenas se tornará uma boa medida se for focada em modalidades em que tenhamos já algum histórico a nível de formação, bem como se forem implementadas recorrendo a parcerias locais – como se vê no futebol.
6. Reforçar o projecto Olímpico do Sporting, com o objectivo de alargar o número de modalidades e atletas participantes nos próximos Jogos.
Bonito. Mas…? Como? A que custo? Que modalidades? Com que objectivo?
7. Desenvolver parcerias com Universidades de referência para reforçar o corpo de técnicos das modalidades.
Uma excelente ideia! Mas já foi concretizada. Saúda-se contudo a intenção de manter a aposta.
8. Garantir a interligação entre os horários dos jogos das várias modalidades para voltarmos a ter dias “à Sporting”.
Como tinha já referido ao desenvolver o tema Universo Desportivo, é uma proposta que não passa de uma boa intenção. Os clubes, hoje em dia, tem pouco a opinar nos horários que são fixados pelas respectivas Federações em associação com canais de TV que eventualmente detenham direitos de transmissão.
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