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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
Ontem, em Moreira de Cónegos, viveu-se mais um final de tarde em que os Sportinguistas tiveram a oportunidade de experimentar forte adrenalina. Há quem tenha de recorrer a Queda Livre ou Bungee Jumping, a nós basta-nos assistir a um jogo de futebol da nossa equipa.
Nota-se que a equipa se está a “acomodar” a dois factores, que têm a mesma origem, a redução drástica de objectivos na época em curso e as mexidas na composição do plantel no mês de Janeiro. A origem salta à vista, o péssimo planeamento de um plantel que se pretendia altamente competitivo e se tornou, em vez disso, altamente lesivo… das aspirações dos Sportinguistas.
O principal foco dos erros cometidos em Agosto, estranhamente, não teve qualquer correcção em Janeiro. Continuo a interrogar-me como é possível ter-se achado que Marvin e Jefferson “dariam conta do recado”. Continuo a interrogar-me como é possível continuar a “queimar” Bruno César, que poderia ser extremamente útil mais à frente.
A acrescer aos erros evitáveis, junta-se agora alguma quebra de rendimento de alguns atletas. Poderá pensar-se que será uma quebra natural, relacionada com demasiados minutos, mas uma observação mais rigorosa evidencia que cada caso tem a sua especificidade. Patrício tem revelado alguma falta de motivação e concentração que já faz parecer que o Europeu foi há uma eternidade, sendo GR não fará grande sentido falar-se em desgaste. Rúben Semedo, aparentemente, tem dificuldade em manter a concentração quando o adversário é mais acessível. William, sim, tem excesso de minutos nas pernas. Bryan, na minha opinião, será um jogador a gerir como no passado se fez com Pedro Barbosa, ou seja, tentar aproveitar da melhor forma a sua classe enquanto as pernas respondem. Todos estes casos têm causas distintas, mas todos têm a mesma solução. Respectivamente: Beto, Paulo Oliveira, Palhinha e Podence (enquanto Campbell não regressa). Fazem parte do plantel, são opções válidas, nada mais natural que um jogador que esteja em menor momento de forma dê o lugar (nem que por um jogo apenas) a outro que também se esforça nos treinos e também tem qualidade.
Termino com os destaques positivos. Adrien, o motor, a raça, o Capitão. Alan Ruiz parece finalmente ter encarrilhado e vai confirmando que, pelas suas características, é a melhor opção para o lugar nas costas de Dost, sobretudo pela facilidade de remate e deambulações imprevisíveis. Bas Dost… que avançado! Citando Rogério Casanova do Expresso: «Proponho desde já que se pegue em metade do orçamento disponível para contratações no Verão e se entregue metade ao Wolfsburgo, como sinal de agradecimento.».
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