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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre

23
Fev17

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Desde que me lembro que sou do Sporting. Nunca passei por nenhum período de indecisão. Não me lembro de nenhuma indefinição angustiante. Não me recordo tão-pouco de nenhuma tentativa de qualquer familiar meu em me converter ao rival Benfica, e não são poucos os meus que apoiam essa instituição (apesar da preferência pelo Sporting, apesar de tudo, prevalecer no total). Simplesmente, aceitei o meu sportinguismo como um factor inato, intrínseco ao meu ser. A naturalização deste sentimento é de tal ordem que, ainda hoje em dia, só consigo abanar a cabeça de espanto quando ouço professar amor igual por outros clubes. Parte de mim reconhece a aleatoriedade da preferência clubística. Outra parte não consegue perceber como se pode ser de outro clube que não o Sporting. Havendo Sporting, como tributar apoio e dedicação a outros emblemas? O Sporting é o Sporting, o resto é paisagem. Poderão ter mais títulos que o Sporting; poderão ser financeiramente mais pujantes que o Sporting; poderão até ser mais prestigiados que o Sporting. No entanto, o Sporting somente se vive… ou não, como reza a derradeira parte da epígrafe deste blog.

 

Em 2000 e em 2002, recordo-me bem da apoteose em que vivemos com aqueles dois campeonatos, o primeiro inesperado, o segundo mais expectável, mas não menos espectacular. O Sporting demonstraria, uma vez mais, a sua inequívoca dimensão nacional e internacional. Recordo-me de o meu avô e a minha mãe me dizerem, comovidos, em 2000, que tínhamos quebrado um jejum de 18 anos. 18 anos são quase 2 décadas. Não dariam então a impressão de eternidade que hoje teríamos de um período temporal semelhante, aceleradíssimos e crivados de informações como estamos. Ainda assim, era demasiado tempo sem vencer o título máximo de futebol em Portugal. Ao contrário do que se poderia supor, nunca me incomodei com tal. Para mim, era uma naturalidade absoluta. Que se lixassem os 18 anos: eu era campeão aqui e agora! Mais tarde, apercebi-me de que não era por não ter passado integralmente por esses 18 anos que me tinha feito então pensar assim. Tinha sido o amor genético ao Clube que, recém-robustecido com um longamente aguardado título, só poderia frutificar e instalar-se-me irremediavelmente cá dentro. Isso não significa que não queira sempre ganhar. Claro que quero! Como amante de desporto, reconheço a inevitabilidade do empate e da derrota, mas só me dou por satisfeito quando ganho ou, alternativamente, quando tudo faço para ganhar.

 

Dito isto, o Sporting é demasiado grande. O Sporting tem uma massa adepta fidelíssima, dedicadíssima e vastíssima. O Sporting é uma das grandes instituições portuguesas. Um dos maiores Clubes europeus. O Sporting é eterno. Poucas coisas mexem tanto comigo como o Sporting.

 

Como posso ficar senão desalentado quando para ele olho e constato que, não só não ganha, como continua a insistir em não apostar nos meios que conduzem à vitória?

 

Como posso ficar senão desapontado quando para ele olho e constato que os erros e as fracturas de antigamente se reproduzem quase por geração espontânea?

 

Como posso ficar senão desiludido quando para ele olho e constato que continuamos iludidos pela feira de vaidades que marca o dia-a-dia do Clube?

 

Como posso ficar senão desalentado quando para ele olho e constato que assistimos ao reescrever da história recente, onde a antiga encarnação do Diabo em figura de gente se angelicou repentinamente?

 

Como posso ficar senão desapontado quando para ele olho e constato que se desperdiçaram 4 anos, intervalo temporal dotado de condições únicas para recatapultar o Sporting para uma posição de destaque do futebol português?

 

Estamos mais competitivos? Estamos. Ganhamos mais? Não. Temos mais influência nas instâncias decisórias do futebol em Portugal? Não. Somos mais respeitados no geral? Não. Financeiramente estamos mais coesos? A despeito da narrativa soteriológica, não.

 

O que mudou, então? A resposta é nada. O Sporting perdeu a hegemonia do futebol em Portugal em 1958, com o primeiro título ganho no velhinho Alvalade, o 8º em 12 anos, coincidentemente o ano em que os violinos sobreviventes, Vasques e Travassos, penduraram as botas, encerrando um capítulo de ouro na nossa centenária história e marcando indelevelmente uma era do futebol português. O Sporting deixou de ser a sombra persistente do rival Benfica nos anos 80, com a ascensão incomensurável do Porto. Adquiriu o estatuto de 3º Grande. Os seus méritos no futebol começaram a desviar-se para os sucessos no futebol de formação e no contínuo (posto que substancialmente reduzido a partir de 1995) amealhar de títulos nas modalidades. À semelhança de muitos outros projectos, o Sporting vive sempre na ânsia de restaurar uma glória antiga, um velho brilho que nos apaixona e nos mantém presos.

 

O maior problema do Sporting parece-me ser esse. Para além da crença num Redentor de pés de barro, a voracidade pela recuperação de um passado irremediavelmente passado. Enquanto nos contentarmos com as mesmas caras, as mesmas tricas, as mesmas intrigas, as mesmas políticas, as mesmas pessoas, as mesmas tretas do costume (perdoem-me o vernáculo), viveremos de um passado inatingível. Enquanto não entrarmos de vez no século XXI, não deixaremos de ganhar apenas circunstancialmente. Enquanto não transfigurarmos o Sporting de instituição passadista e acomodada (o actual Presidente, tendo dado um abanão, conseguiu acarneirar a maioria, num processo muito análogo ao que sucedia num passado não tão antigo assim…) em instituição moderna e pujante, continuaremos a ser o 3º Grande. Em suma, enquanto não encararmos o passado como tribuna de respeito e admiração, mas não como paradigma para o Clube, continuaremos a adiar-nos. Faltará cumprir-se o Sporting!

 

SPORTING SEMPRE

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 11:24

Seguindo o que os meus colegas escribas já fizeram para outras áreas do programa, segue uma análise de cada ponto do programa de Pedro Madeira Rodrigues relativo aos sócios. Para evitar redundâncias (num ponto onde estas abundam), devo começar por ressalvar que quase todas as medidas propostas pecam por ser excessivamente esquemáticas e carecem (desesperadamente) de um maior aprofundamento. Não se entende como tal ainda não foi feito. Só que isto seriam conversas para outras núpcias… Por outro lado, fruto desta falta de informação, por ora não vejo que mais vantagens me traria a associação ao Clube (descontos, promoções, facilidades, etc).

 

Cumpre também dizer que, não obstante as discrepâncias entre o número actual de sócios de que se ufana a Direcção de Bruno de Carvalho e os efectivamente pagantes, se trabalhou bastante bem neste aspecto ao longo deste mandato, com iniciativas como o Sócio num Minuto ou o Regresso num Minuto.

 

  1. “Reintroduzir o provedor do sócio, em paralelo com o OLA, com funções definidas de ponte entre o sócio e os serviços, obedecendo a livro de regras e de respostas” – Parece-me uma medida interessante; faz jus à ideia de que os sócios são o maior património do Clube, merecendo um tratamento diferenciado que a actual linha de informação não consegue providenciar em tempo útil. No entanto, a figura do provedor do sócio deveria ser integrada num organograma funcional mais vasto e com funções mais claramente definidas. Se o OLA é o responsável pela articulação com os núcleos e, no tempo de João Rocha, na composição dos inesquecíveis comboios verdes, que fará o provedor do sócio? Tratará individualmente dos problemas de cada associado?! Terá uma equipa ao seu dispor para dar vazão à comunicação clube-associado? Far-se-á ouvir através de que canais? Estará em permanência na Loja Verde? Inaugurar-se-á um gabinete presencial de apoio ao sócio? Exigem-se mais esclarecimentos neste ponto. Só dúvidas me assistem aqui…
  2. “Propor a criação da figura do sócio-filho. Um agregado familiar com pelo menos dois sócios efectivos de escalão A poderá ver os seus descendentes directos isentos de quota até aos 14 anos” – É uma medida que atrairá, em teoria, mais associados, estimulando a omnipresença do Sporting no quotidiano das crianças desde tenra idade, indispensável à difusão do sportinguismo e seus valores e à renovação geracional prioritária num clube centenário. No entanto, do ponto de vista das receitas, isentar os “sócios-filho” de quotas até aos 14 anos privaria o Clube de bastantes anos de quotizações. Parece-me que o sistema da Direcção actual, com as categorias “Infantil” (0-11 anos inclusive, com quotas mensais na ordem dos 3 euros), a “Juvenil” (12-17 anos inclusive, com quotas mensais na ordem dos 4 euros) e a “B” (com quotas de 6 euros mensais) parecem relativamente comportáveis para um agregado familiar de classe média, não defraudando o Clube do valor das quotizações… Parece-me uma medida desnecessária.
  3. “Propor a criação da figura do sócio-núcleo, partilhando o valor da quotização com estes e tornando-os uma verdadeira delegação do clube numa óptica de descentralização com maior capacidade funcional, nomeadamente ao nível da bilhética” – Já simpatizo mais com esta medida. Creio que apenas o Solar do Norte tem capacidade de vender bilhetes fora de Lisboa. Um pioneiro desta vertente descentralizadora que, à semelhança da criação da Academia no norte do país, me parece ser uma das marcas desta candidatura. Ainda assim, seria talvez mais eficaz dotar os núcleos de maior autonomia funcional e não tanto a figura do próprio associado… Qualquer membro de um determinado núcleo teria, por inerência, os benefícios que essa maior autonomia conferiria… Institucionalizar tal sob um “sócio-núcleo” é, de novo, uma redundância.
  4. “Propor a criação da figura do sócio-claque, permitindo aos membros das claques um desconto na quotização até aos 21 anos” – Que desconto? Em que consistiria este desconto? Devo relembrar que a Direcção de Bruno de Carvalho instituiu (e muito bem) a obrigatoriedade de se ser sócio do Clube e da claque para se poderem usufruir das regalias inerentes aos grupos organizados (e legalizados) de adeptos. Mais uma medida redundante…
  5. “Propor a criação da figura do sócio-internacional, permitindo uma maior ligação ao clube do número cada vez mais elevado de sportinguistas que vivem fora de Portugal” – Óptima intenção. Mas peca por confusa. Sócios-internacionais serão sócios portugueses emigrados no estrangeiro? Ou sócios estrangeiros? E que tal uma política de expansão internacional da Marca Sporting que cativasse a simpatia de cidadãos estrangeiros? E que tal a já referida dotação de autonomia aos grupos de apoio ao Sporting no estrangeiro, estimulando maior interacção social com a realidade do país em causa? Não se percebe a medida…
  6. “Explorar a possibilidade de introdução do voto electrónico nos núcleos, salvaguardando a total fiabilidade dos sistemas” – Aqui sim! Uma medida de autonomização das funções aos núcleos. Escapa ao paradigma de confusão e redundância que caracterizam este ponto em larga escala…
  7. “Realizar com maior regularidade treinos abertos aos sócios da equipa principal de futebol em Alvalade” – Redundante! Durante este (e outros) mandatos fizeram-se vários treinos abertos, sempre muito participados, onde o sportinguismo e o entusiasmo prevaleceram. Destaco sobretudo os treinos solidários de Natal, onde fiz sempre questão de ir com muito gosto.
  8. “Fundir a Fundação Sporting e a Leões de Portugal – Associação de Solidariedade Sportinguista para ganhar massa crítica e aumentar eficácia.” – Seria uma medida concentracionária e optimizadora, de facto: agregaria sinergias de duas instituições especializadas, desde há muitos anos, em iniciativas de carácter solidário. Resta saber qual seria o desenho institucional final e como se procederiam às negociações na prática concreta.

O problema central que identifico neste ponto, para lá da redundância e da falta de informação, é a confusão tremenda que existe entre a política de núcleos, a relação com os associados e a expansão da Marca. Tem de se fazer uma separação clara. Tem de se saber que profissionais de prestígio assumiriam a condução destas pastas, tão vitais à manutenção do Clube. Em suma, informação precisa-se!

PS: Existindo um Núcleo de Sportinguistas da Califórnia (foto infra), de que se está à espera para trabalhar seriamente esta vertente?

Núcleo do Sporting da Califórnia.jpg

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 11:46

07
Fev17

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Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, o Sporting vai para quase quinze anos sem vencer um campeonato, com poucos títulos internos nestes anos passados, com eternos problemas internos de liderança, com problemas financeiros, com erros graves de gestão, com tantas asneiras que se abriu a possibilidade a um ilustre desconhecido tomar o poder.

Bruno de Carvalho está no seu quarto ano de mandato. E tudo continua na mesma, ou numa visão financeira, pior. Estamos mais dependentes de terceiros, temos menos percentagem da nossa SAD, o nosso passivo aumenta a olhos vistos, o investimento é cada vez maior e o retorno, seja ele em vendas seja em títulos é praticamente nulo.

Ora, não é necessário tirar um curso de gestão ou um MBA para entender que de onde se tira e não se coloca, algum dia irá faltar, e não existirá onde ir buscar para tapar o buraco.

Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, a menos de um mês das eleições no Sporting, dois candidatos pouco esclarecem e nada apresentam de soluções.

Não há uma única proposta de rutura. E no caso da Candidatura de Bruno de Carvalho, é ainda mais assustador assistir ao regresso de figuras do passado recente tão violentamente criticados pelo atual Presidente. Eram “estes” o “cancro” do Sporting. Pois bem, como é hábito, as metástases espalham-se e dificilmente conseguem ser eliminadas. E neste caso até se abraçam com a “cura”, apesar de o problema continuar bem visível e a alastrar abruptamente por todo o universo Sporting.

Ora avaliando o estado do Clube, olhando para os péssimos resultados desportivos, para os miseráveis resultados financeiros, para o estado da nossa Formação, para o tom e a forma como Bruno de Carvalho lidera, a questão que se coloca é: Porque desistiu Mário Patrício? Porque não avançou já Benedito? Ganhariam estas eleições, e não sou eu que o digo, é a bancada leonina que não quer Bruno de Carvalho.

Quando olhamos para a Comissão de Honra de Bruno de Carvalho, e conhecendo nós os apoiantes dos Candidatos a Candidatos que nunca o foram e desistiram, começo a ter a certeza que há uma estratégia na sombra, ou melhor, e ao estilo Hollywood, uma golpada.

Ora vejamos, Ricciardi está sempre com quem está no poder. Hoje gosta do Bruno, amanhã tratará de o dizimar. Isso é uma certeza como a fome. Pedro Baltazar quer o poder, Froes quer o poder, Mário Patrício quer o poder, Godinho quer a sua “vendetta”, entre tantos outros ilustres, onde se poderá encontrar Alvaro Sobrinho e Mosquito, grandes “amigos” dos cofres verdes e brancos.

Bruno de Carvalho está a ser dizimado por dentro. A esta equipa apresentada falta somente Carlos Barbosa e Nobre Guedes para se afirmar o passado recente que Bruno prometeu “limpar”. Pois bem, que maior afirmação de fracasso que se ver obrigado a “readmitir” toda esta gente? E que maior afirmação de liderança marioneta que tudo isto?

Bruno não será vencido na urna, cairá sozinho, em desgraça, acabando com um falso mito. E merece cair assim. Um vendedor de banha da cobra que engana, processa, insulta os Sócios que lhe pagam o ordenado e lhe permitem viajar e passear em família e com namoradas por este mundo fora.

Bruno auto-injetou-se com o vírus. A cura não existe. Querem destruí-lo. Mas quem deixou a ferida exposta foi o próprio Bruno. E não se preocupou nunca em cura-la, mas sim em alastrar o fosso e a promover uma divisão e uma guerrilha que nunca poderia ganhar.

Bruno é um pobre diabo. Sem credibilidade perante a banca, sem credibilidade perante as empresas, sem voz nem poder em lado algum. E na sua ignorância e redução à realidade, não é de espantar preferir o banco à bancada presidencial. Pois no banco junto ao relvado está ao seu nível, na cadeira dos negócios é um pobre rapaz, sem propósitos e sem capacidade de envolvimento e visão.

Bruno acabou. Tem os dias contados. E uma vez mais, quem pagará tudo isto é o Sporting.

Mantenham-se atentos, pois o golpe está em marcha, e a perda da SAD é cada vez mais uma realidade.

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 11:51

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Ontem Pedro Madeira apresentou os traços gerais do seu programa e equipa, e no mesmo dia, Bruno de Carvalho lançou 111 medidas para mais quatro anos.

Das 111 medidas, podemos começar por aferir as dezenas que já faziam parte dos últimos dois processos eleitorais e que nunca foram postas em prática, agora novamente repetidas e outras tantas que são de uma componente hilariante e completamente desajustada da dimensão e contexto do domínio desportivo ou do âmbito de atuação do Clube ou da SAD. Mas de Bruno  Carvalho não há surpresas, mais do mesmo, e o mesmo é zero!

Têm saído também ecos de vários jogadores dispensados, na sua maioria contratações feitas esta época, e claro, a perda de poderes de Jorge Jesus, ficando Bruno de Carvalho com mais intervenção na área do futebol. Ou seja, a culpa, uma vez mais não foi do Presidente, e terá assim toda a legitimidade de entrar em balneários e voltar a trazer a sua família e amigos para os treinos e para as deslocações da equipa fora de Lisboa. Agora na Madeira a comitiva leonina tem quase cinquenta (50) quartos alugados numa unidade hoteleira, coisa pouca!!

 

Sobre Pedro Madeira Rodrigues, uma lufada de ar fresco, e uma mostra de vitalidade leonina ontem no Auditório Artur Agostinho em Alvalade.

Muita gente, gente de todas as idades, e gente que partilha uma vontade louca de mudança.

Pedro Madeira apresentou sumidamente algumas linhas programáticas, que carecem de explicação e de maior aprofundamento nos próximos dias. A sua mensagem deve e tem obrigatoriamente que ser mais e melhor trabalhada.

Durante o dia foi também mencionada a hipótese Mario Patrício, que Futre tratou de queimar nas suas intervenções, dando a entender que teria o apoio de Jorge Mendes e da Doyen.

Nem Futre ficou bem na fotografia, nem Mario Patrício precisava desta ajuda.

Sobre Mário Patrício, se a candidatura se efetivar, ganha o Sporting.

São necessários mais candidatos com o objetivo comum de mudança, que tenham uma equipa capaz, gente nova, conhecedora e que altere de vez o paradigma instalado no Sporting.

A Mário Patrício e Pedro Madeira Rodrigues, deixo somente um apelo. Que coloquem os interesses do Sporting em primeiro lugar. Uma só candidatura deverá avançar para acabar com o pesadelo Carvalhista.

Que surjam candidatos, que surjam ideias, que se preparem muitos e bons debates. O Sporting precisa ser discutido, pensado e repensado, necessita de uma nova estratégia e de gente com outra capacidade e perfil institucional.

Os próximos dias serão pródigos em novidades, e a oposição tem tido a sorte de ter tempo para preparar as suas estratégias. Os maus resultados e o clima miserável que se vive em Alvalade têm proporcionado que de todos os domínios, da economia, da política, do desporto, das artes e de tantas outras disciplinas, toda uma plateia de gente capaz e sabedora tem atacado e bem o presente e o Presidente Bruno  de Carvalho.

 

A evidência está à vista. Bruno está esgotado. Sem discurso, sem estratégia, só sabe atuar de uma forma e essa forma que foi uma bandeira de esperança é hoje um trapo que envergonha a nação verde e branca.


PS: Que esta deslocação à Madeira seja um momento de alteração de resultados. Que os jogadores coloquem os Adeptos e o Clube em primeiro lugar e que esqueçam as traições do Presidente a eles mesmos. Que vençam por nós. Nós acreditamos em vocês. E que depois da vitória tudo volte à normalidade e que se encha a Discoteca Vespas numa festa verde e branca como na época passada. São selfies senhores, são selfies!

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 12:09

13
Jan17

O Cavalo de Palha...

por Juskowiak

O Cavalo de Palha.jpg

 

Carlos Severino anunciou no Restaurante A Floresta na noite desta Quinta-Feira o apoio á lista de Pedro Madeira Rodrigues. Até aqui tudo bem, as implicações de tal acção é que vão deixar muitas ondas.

 

Carlos Severino serviu nas eleições de 2013 não só como um candidato outsider mas também como um verdadeiro Cavalo de Tróia, desgastando juntamente com o seu “opositor” a Lista de José Couceiro para semanas antes do acto eleitoral desistir em prol da Lista liderada por Bruno de Carvalho. Este acto em si deixou algumas desconfianças no ar, fosse pelo timing ou pela desistência a tão curta distância da linha da meta.

4 anos volvidos e assistimos ao mesmo desenrolar mas com uma ejaculação mais precoce, também em 2017 declara o seu apoio a uma lista.

 

Mas o problema não se trata de desistir em prol de um ou de outro, o problema reside no facto que se por um lado existem muitos votos “cegos” certos em Bruno de Carvalho (baseado em sondagens facebookianas em que os intervenientes afirmam nem sequer quererem ouvir outras listas pois o seu voto tem destino), no lado de Pedro Madeira Rodrigues ainda lhe falta apresentar um programa digno dos pergaminhos do Sporting Clube de Portugal e só assim cativar votos dos sócios, coisa que com este apoio precoce do “eterno” candidato Severino torna essa tarefa ainda mais hercúlea e veremos se não foi prejudicial.

 

Existem Cavalos de Troia que perdem o seu pedigree com o passar dos anos!

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editado por Ivaylo a 25/2/17 às 12:11



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