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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
Estamos a chegar ao final de uma campanha que é um autêntico case study. Nunca na vida do Sporting se debateu tão pouco o futuro e o presente do Clube e da SAD em detrimento da vida e da personalidade dos candidatos.
Esta forma de fazer campanha é sintomática do estilo aplicado nos últimos anos. Desde 2011 que o Sporting se começou a fraturar internamente. O Sporting é hoje um clube altamente dividido, sem poder e completamente à deriva e à mercê de investidores desconhecidos e dos devaneios de um Presidente que assumidamente dividiu para reinar e construir uma carreira e claro uma carteira.
Mas vamos navegar pelos três universos que vão a votos. Presidente e equipa, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Leonino. Se para a presidência a luta começa a ganhar contornos de ser mais disputada que há semanas passadas, as candidaturas para a Mesa e para o Conselho Leonino podem ser uma grande surpresa.
Marta Soares é para uma grande maioria um dos piores Presidentes de sempre, a par com Eduardo Barroso. Ambos bailarinos e bipolares, navegam mediante interesses próprios e até obscuros como foi explicado por Daniel Sampaio numa entrevista que deu há uns anos.
Marta Soares não sabe nem quer saber. Tem uma atitude que roça até o nível saloio e não compreende os estatutos, que curiosamente, é o presidente do órgão que os deveria obrigar a cumprir. O exemplo dos Cadernos Eleitorais é mais um triste episódio num Sporting cheio de dramas e de cenas muito tristes nos últimos anos.
Este é um órgão de grande importância. A candidatura de Rui Morgado pela Lista de Pedro Madeira apresenta-se como uma grande e óbvia alternativa à incapacidade e desnorte de Marta Soares. Aqui a mudança é quase obrigatória.
No Conselho Leonino temos três listas a votos. De enaltecer a Lista que somente vai a votos para este Órgão Consultivo. Sportinguistas anónimos, gente de estádios e pavilhões, gente educada e presente, gente que teve a coragem e acima de tudo, cumprem com o seu dever e obrigação de se fazerem ouvir e de se apresentarem como alternativa. Na minha opinião vão ter um bom resultado, e verdade seja dita merecem.
Por outro lado a Lista da candidatura de Bruno de Carvalho é um filme de terror. O regresso dos “cancros” ao Sporting. Cancros foi o termo utilizado pelo próprio presidente para denegrir Ricciardi e outros antigos dirigentes que agora se apresentam e andam aos abraços por Alvalade. O que hoje é verdade amanhã é mentira, e verdade seja dita, esta lista ao Conselho Leonino é para rir, pois esta gente não merece uma lágrima que seja.
E claro, olhemos para os dois candidatos, Pedro Madeira e Bruno de Carvalho, dois jovens, e o Sporting precisa desta juventude. Bruno de Carvalho teve quatro anos para se adaptar, para aprender, para se enquadrar com a responsabilidade que é ser Presidente de um Clube como o Sporting Clube de Portugal. Mas tarda em perceber e comportar-se como tal. O Clube está fraturado, os adeptos combatem entre si, há ameaças, há processos, há um tom baixo e sem perfil institucional. O Sporting é hoje um Clube gerido ao balcão da taverna, onde tudo se resolve com ataques ao rival Benfica, que para nossa tristeza, vai a caminho de quatro títulos em quatro anos de mandato de Bruno Carvalho. Nas modalidades e no futebol o terror é o mesmo. Muito dinheiro aplicado, e poucos ou nenhuns títulos. O Pavilhão tem mérito de Bruno, mas não podemos esquecer todo o trabalho feito pelas anteriores Direções no processo de resolução de terrenos e licenças com a autarquia. Sem estes processos nada aconteceria. Mas Bruno construiu, está quase pronto, e todos queremos que seja uma casa que muitas alegrias nos ofereça.
Pedro Madeira é o challenger destas eleições. Avançou sozinho num momento em que o Sporting estava ainda a lutar para vencer praticamente todas as competições. Sozinho foi conquistando apoios, garantindo votos, tem hoje uma Lista composta por antigos dissidentes de Bruno de Carvalho e de gente que muito deu ao Sporting e ao desporto nas ultimas décadas. Esta é uma Lista que deve ser bem avaliada e bem ponderada. Não é um capricho, é efetivamente um conjunto de Sócios muito válidos e preparados para alterar o rumo do Sporting nos próximos anos.
Pedro Madeira tem vindo a subir na sua confiança e notoriedade entre os Sócios. A poucas horas do Debate, se Pedro Madeira se conseguir afirmar definitivamente perante a plateia Leonina, tudo pode acontecer no dia 4 de Março. Pedro Madeira tem ainda trunfos na manga, como os investidores, sponsors, treinador e diretor desportivo. Ao que se vai ouvindo todos estes nomes serão fortes, e tudo será provado e comprovado de forma efetiva sem show mediático mas sim no sentido de começarem a trabalhar logo no dia 5.
O episódio do despedimento de Jorge Jesus foi mais um ato de coragem do candidato. E uma grande maioria tem esse desejo. E acredito que não será difícil chegar a esse acordo. Jorge Jesus está intimamente ligado a muito do que se passou nos últimos dois anos no departamento de futebol. Esteve nos negócios, nas compras, nas vendas, e isso pode ser o ponto de partida para colocar o lugar à disposição. Jorge Jesus pode ter muitos defeitos mas continuo a acreditar que e um Homem de caráter, do Sporting e que tem todas as qualidades para dar o salto para outro campeonato. Jorge Jesus sairá pelo seu próprio pé, pois perderá a confiança da direção e claro, perderá a confiança de quem realmente tem e deve ter o poder, os Sócios e Adeptos.
O Sporting está numa fase critica. Não é de agora. Mas vivemos atualmente de uma fraqueza enorme para os nossos rivais. Bruno de Carvalho dividiu o Clube, criou um conflito interno para governar. Se Pedro Madeira conseguir aproveitar esta fraqueza sairá vencedor das eleições. Bruno está desgastado, desacreditado, refém de um treinador autista que renega de forma perentória o nosso ADN de clube formador. E claro, o aumento brutal de emissão de VMOC´s, processo tão criticado por Dias Ferreira no passado e que agora evita tocar ou explicar aos Sócios e Adeptos o problema que temos entre mãos. O Clube e a SAD estão no limbo, continuam na mão da banca e de investidores. Os empresários de jogadores não nos consideram, a Federação de Futebol, a Liga de Clubes e a APAF não nos respeitam.
Um Clube orgulhosamente só só pode ter um destino. Ir definhando e desfalecendo sozinho, jogo após jogo, decisão após decisão até ao tombo final, que muito nos irá custar. Reerguer este Clube é uma missão de todos os associados e adeptos, que comece já no dia 4 com um voto de consciência. Basta! O Sporting não é isto.
Ontem, em Moreira de Cónegos, viveu-se mais um final de tarde em que os Sportinguistas tiveram a oportunidade de experimentar forte adrenalina. Há quem tenha de recorrer a Queda Livre ou Bungee Jumping, a nós basta-nos assistir a um jogo de futebol da nossa equipa.
Nota-se que a equipa se está a “acomodar” a dois factores, que têm a mesma origem, a redução drástica de objectivos na época em curso e as mexidas na composição do plantel no mês de Janeiro. A origem salta à vista, o péssimo planeamento de um plantel que se pretendia altamente competitivo e se tornou, em vez disso, altamente lesivo… das aspirações dos Sportinguistas.
O principal foco dos erros cometidos em Agosto, estranhamente, não teve qualquer correcção em Janeiro. Continuo a interrogar-me como é possível ter-se achado que Marvin e Jefferson “dariam conta do recado”. Continuo a interrogar-me como é possível continuar a “queimar” Bruno César, que poderia ser extremamente útil mais à frente.
A acrescer aos erros evitáveis, junta-se agora alguma quebra de rendimento de alguns atletas. Poderá pensar-se que será uma quebra natural, relacionada com demasiados minutos, mas uma observação mais rigorosa evidencia que cada caso tem a sua especificidade. Patrício tem revelado alguma falta de motivação e concentração que já faz parecer que o Europeu foi há uma eternidade, sendo GR não fará grande sentido falar-se em desgaste. Rúben Semedo, aparentemente, tem dificuldade em manter a concentração quando o adversário é mais acessível. William, sim, tem excesso de minutos nas pernas. Bryan, na minha opinião, será um jogador a gerir como no passado se fez com Pedro Barbosa, ou seja, tentar aproveitar da melhor forma a sua classe enquanto as pernas respondem. Todos estes casos têm causas distintas, mas todos têm a mesma solução. Respectivamente: Beto, Paulo Oliveira, Palhinha e Podence (enquanto Campbell não regressa). Fazem parte do plantel, são opções válidas, nada mais natural que um jogador que esteja em menor momento de forma dê o lugar (nem que por um jogo apenas) a outro que também se esforça nos treinos e também tem qualidade.
Termino com os destaques positivos. Adrien, o motor, a raça, o Capitão. Alan Ruiz parece finalmente ter encarrilhado e vai confirmando que, pelas suas características, é a melhor opção para o lugar nas costas de Dost, sobretudo pela facilidade de remate e deambulações imprevisíveis. Bas Dost… que avançado! Citando Rogério Casanova do Expresso: «Proponho desde já que se pegue em metade do orçamento disponível para contratações no Verão e se entregue metade ao Wolfsburgo, como sinal de agradecimento.».
O Sporting de Bruno Carvalho foi uma lufada de ar fresco para muitos. Prometeu o que não podia e o que nunca poderia vir a colocar em prática.
O esfomeado, o fanático, acredita em tudo e tudo faz por um prato de sopa. E nada mais do que sopa foi oferecido a um conjunto de Sócios e Adeptos, que felizmente, nos últimos tempos têm vindo a acordar para a realidade.
Desde 2011 e com mais incidência no primeiro ano de mandato em 2013, que o Sporting na sua comunicação tomou um caminho cego e pleno de fantasia.
Abdicou completamente de cumprir com os seus valores e colocou a dignidade no fundo das suas prioridades
Processos a Sócios;
Expressões feitas em publico pelo Presidente Bruno de Carvalho como: Ratos, Híbridos, Miseráveis, Croquetes, Lambuças, Lampiões, e claro, as famosas afirmações como “Há que os expurgar” ou “gente dessa não faz falta ao Sporting”.
Sabemos todos que a democracia tem os seus defeitos, mas todos sabemos que para muitos é o melhor que há. Mas sobre isso não nos vamos debruçar, até porque o que está aqui em causa é avaliar o método e a estratégia da comunicação do Sporting nos últimos anos.
Vários foram os diretores de comunicação, João Morgado Fernandes, Mario Carneiro, Luis Bernardo e agora Nuno Saraiva, como é lógico, a culpa foi de todos os que passaram e nunca dos que sempre estiveram e ainda continuam.
Esteve também numa fase Bruno Roseiro, foi o obreiro da obra “Presidente sem medo”, ainda antes de travar qualquer batalha de Leão ao Peito. Bruno Roseiro foi corrido, chutado nas guerras internas, bem como toda uma equipa de miúdos que com ele estava, onde se inclui Diogo Bernardo, o gestor tão adorado das nossas redes sociais.
Os tempos foram de guerra interna, como agora, Diogo Bernardo saiu, escreveu então à data o seguinte: "Orgulhoso do que fiz. Aliviado por não fazer parte do que não queria fazer". Chegou depois em jeito de arraial um portento da Malásia e um sem abrigo do Brasil, estilos de populismo raso. Roseiro pensava que teria uma “saída dourada”, está encostado a um inexistente e pouco elogioso serviço de assessoria.
Mas quem é que sempre esteve em cena? Quem nunca saiu do poleiro? Quem já tem empresas e outros negócios graças ao Sporting? Pois é, um conjunto de miúdos que hoje já querem fazer a obra do Mural dos Sócios no nosso Pavilhão ou que se julgam os novos Jorge Mendes lá do prédio, negociando grandes atletas, como se diz à boca cheia o Spalvis ou outros flopes que por aí andam a deambular, que poderão encontrar nas obras de acabamento do pavilhão o seu futuro.
Estes miúdos têm todo o direito de defender o seu dono. Foi ele que lhes abriu a porta. Foi ele que das suas empresas e fundações lhes abriu a porta a um futuro melhor. De Ferrões a Batistas, tudo vive à conta do Sporting. Uns na gestão do Estádio, outros com espaço mediático no Canal do Clube e na Gestão da Academia. Outros há que não passam de papagaios que se vendem por um bilhete e vendem a sua dignidade por um petisco.
Os que apresentamos aqui são somente alguns, o topo da pirâmide da família de jovens que andam a difamar, devassar, acusar, ameaçar, irmãos de sangue verde e branco, só e somente só porque têm uma opinião contrária e diferente.
Tudo com a conivência de uma Direção e claro de um João Duarte que tudo faz para que a sua empresa continue de pedra e cal a controlar o Jornal Sporting, o Canal Sporting (há que pagar ordenados), e a criatividade e gestão de redes sociais. João Duarte ou é muito inocente ou é o principal culpado. Rapaz que está a fazer a campanha para a candidatura de Bruno Carvalho e que escreve no Jornal do Clube. Vale tudo!!!
O tempo de os apresentar é este. Há muito que são conhecidos por quem navega e perde algum tempo nas redes sociais. O mais grave é que se desdobram em perfis falsos, evangelizam, mentem, e acima de tudo, deturpam os valores do Clube e seguem uma agenda miserável e podre, com o consentimento do Presidente e dos principais decisores das estratégias de comunicação.
O Cigano de Alvalade, o Sporting Fans, o Rugir 1906, o Blog Mister do Café, são alguns dos exemplos dos espaços que os avençados construíram e dominam a seu belo prazer para acusar.
De antigos dirigentes, a sócios, a membros de claque e agora mais recentemente a antigos atletas, capitães e campeões com o nosso manto vestido durante toda uma carreira.
O que fizeram recentemente a Beto, grande Capitão do nosso Sporting é sintomático que não há limites para esta gente. O que fizeram a Socios, Membros de Claque, Funcionários, com muitos anos de bancada e de Sporting como "Truk", "Agostinho", "Juvenal", "Alexandre", "Catarina", "Xana Antunes", "Família Frazão", "Pedro Rosado", "Bernardo Sousa", "Rico Winchester", "Cláudio Lourinho", "João Zagalo", "Nuno Manaia", "Kiosk", "Ricardo Morais", "João Tobias", "César Oliveira", "Miguel Graciano", "Paulo Alvalade", os membros do Camarote Leonino, Dia do Clube, Norte de Alvalade, mais recentemente Severino e o único candidato Pedro Madeira, entre tantos mas tantos outros, é miserável e angustiante. Este é o tom do Sporting de agora, em reuniões, no nosso Canal de Televisão, no relvado, nos pavilhões.
Não peço muito, somente que todos compreendam o que se faz e porque se faz. E que parem de uma vez por todas de acusar e mentir sobre Sócios, Dirigentes e Atletas. Afinal, São estes e sempre serão estes o Sporting.
Pois vocês vão passar e nunca mais vão voltar!
O Sporting apresentou-se ontem com algumas alterações no seu 11 titular.
O regresso de Patrício à baliza, em jogo que lhe correu menos bem. É um facto que, actualmente, não está ao nível a que já nos habituou. É no entanto de elementar justiça referir que se este momento menos bom é mais visível, é também por o nível a que nos habituou ser elevadissímo. Estamos a falar do jogador a quem, nem há 2 semanas, se teciam largos elogios pelo seu reconhecimento internacional.
Na defesa, a revolução. Têm entrada directa no 11, Schelotto, Paulo Oliveira e Marvin. Os laterais, embora com esboços de alguma qualidade, têm essa percepção facilitada pelas más exibições dos seus respectivos antecessores nas posições. Numa avaliação mais exigente, constata-se mais uma vez que não têm qualidade para serem titulares no Sporting. Paulo Oliveira, mais uma vez, demonstra que deveria ter bastante mais confiança por parte de Jorge Jesus e que a contratação de Douglas foi um pouco descabida.
No meio campo registou-se a maior surpresa, com a inclusão de Palhinha em substituição de William Carvalho. Justificada a saída, por William já demonstrar há muito o desgaste inevitável de não ter substituto digno. Justificada a chamada, ainda que Palhinha aqui e ali tenha demonstrado ligeiro nervosismo e falta de rotina com os companheiros, mesmo assim um evidente grito mudo de revolta "PORQUÊ O PETROVIC?!". Adrien, que não tem estado na melhor condição física desde a última lesão, consegue apesar disso assegurar os "serviços mínimos".
No ataque, o inevitável Dost a, inevitavelmente, marcar golo. A municiá-lo teve, Gélson na direita, Bryan nas costas e Bruno César na esquerda. Gélson, mesmo acusando ligeiro desgaste provocado pela sua "titularidade obrigatória", continua a ser o único capaz de rasgar a "cábula insuficiente" fornecida por Jesus e tirar "cartas da manga". Bom golo! Bryan continua a ser a sombra do que já foi e Bruno continua a ser prejudicado pelo deambular táctico a que parece condenado.
Entram depois Alan Ruiz, William e Campbell. Alan, que injustiça!, consegue tornar bem gastos 2% do valor da sua aquisição com aquela desmarcação e remate, para ver o golo mais uma vez surripiado pelo apito. Apito no Pinheiro, que em lugar de dar pinhas, dá foras de jogo imaginários. William deu algum equilíbrio ao miolo, Campbell deu algum... nada.
O Sporting ontem, sem deslumbrar, esteve bastante melhor do que nos jogos em Chaves. O Sporting ontem, sem deslumbrar, fez muito mais pela vitória do que o seu adversário. O Sporting, mais uma vez ontem, é prejudicado por uma arbitragem amadora... Amadora? Será que sim? Ou será "profissionalíssima"...? You know what I mean! They know what I mean! Everybody knows what I mean! Excepto os dirigentes do Sporting, que continuam a dar tiros de pólvora seca, a olhar para as vicissitudes dos adversários em vez de para as próprias.
Ontem Pedro Madeira apresentou os traços gerais do seu programa e equipa, e no mesmo dia, Bruno de Carvalho lançou 111 medidas para mais quatro anos.
Das 111 medidas, podemos começar por aferir as dezenas que já faziam parte dos últimos dois processos eleitorais e que nunca foram postas em prática, agora novamente repetidas e outras tantas que são de uma componente hilariante e completamente desajustada da dimensão e contexto do domínio desportivo ou do âmbito de atuação do Clube ou da SAD. Mas de Bruno Carvalho não há surpresas, mais do mesmo, e o mesmo é zero!
Têm saído também ecos de vários jogadores dispensados, na sua maioria contratações feitas esta época, e claro, a perda de poderes de Jorge Jesus, ficando Bruno de Carvalho com mais intervenção na área do futebol. Ou seja, a culpa, uma vez mais não foi do Presidente, e terá assim toda a legitimidade de entrar em balneários e voltar a trazer a sua família e amigos para os treinos e para as deslocações da equipa fora de Lisboa. Agora na Madeira a comitiva leonina tem quase cinquenta (50) quartos alugados numa unidade hoteleira, coisa pouca!!
Sobre Pedro Madeira Rodrigues, uma lufada de ar fresco, e uma mostra de vitalidade leonina ontem no Auditório Artur Agostinho em Alvalade.
Muita gente, gente de todas as idades, e gente que partilha uma vontade louca de mudança.
Pedro Madeira apresentou sumidamente algumas linhas programáticas, que carecem de explicação e de maior aprofundamento nos próximos dias. A sua mensagem deve e tem obrigatoriamente que ser mais e melhor trabalhada.
Durante o dia foi também mencionada a hipótese Mario Patrício, que Futre tratou de queimar nas suas intervenções, dando a entender que teria o apoio de Jorge Mendes e da Doyen.
Nem Futre ficou bem na fotografia, nem Mario Patrício precisava desta ajuda.
Sobre Mário Patrício, se a candidatura se efetivar, ganha o Sporting.
São necessários mais candidatos com o objetivo comum de mudança, que tenham uma equipa capaz, gente nova, conhecedora e que altere de vez o paradigma instalado no Sporting.
A Mário Patrício e Pedro Madeira Rodrigues, deixo somente um apelo. Que coloquem os interesses do Sporting em primeiro lugar. Uma só candidatura deverá avançar para acabar com o pesadelo Carvalhista.
Que surjam candidatos, que surjam ideias, que se preparem muitos e bons debates. O Sporting precisa ser discutido, pensado e repensado, necessita de uma nova estratégia e de gente com outra capacidade e perfil institucional.
Os próximos dias serão pródigos em novidades, e a oposição tem tido a sorte de ter tempo para preparar as suas estratégias. Os maus resultados e o clima miserável que se vive em Alvalade têm proporcionado que de todos os domínios, da economia, da política, do desporto, das artes e de tantas outras disciplinas, toda uma plateia de gente capaz e sabedora tem atacado e bem o presente e o Presidente Bruno de Carvalho.
A evidência está à vista. Bruno está esgotado. Sem discurso, sem estratégia, só sabe atuar de uma forma e essa forma que foi uma bandeira de esperança é hoje um trapo que envergonha a nação verde e branca.
PS: Que esta deslocação à Madeira seja um momento de alteração de resultados. Que os jogadores coloquem os Adeptos e o Clube em primeiro lugar e que esqueçam as traições do Presidente a eles mesmos. Que vençam por nós. Nós acreditamos em vocês. E que depois da vitória tudo volte à normalidade e que se encha a Discoteca Vespas numa festa verde e branca como na época passada. São selfies senhores, são selfies!
A imagem em cima é retirada do programa eleitoral de Bruno Carvalho. Uma síntese adequada do que deve ser o perfil de qualquer treinador do Sporting, bem corporizada em Lazlo Boloni – último campeão.
Leonardo Jardim
Para arranque do mandato de Bruno Carvalho não poderia ter sido encontrado um nome melhor do que Leonardo Jardim.
Treinador nascido na Venezuela mas que viaja ainda criança para a Madeira, acompanhando o regresso dos seus pais. Inicia jovem, com 29 anos, a carreira de treinador no Camacha onde passa 5 anos. Transfere-se para o Chaves, onde fica apenas 1 época finda a qual dá o salto para a Primeira Liga para treinar o Beira Mar. É por esta altura associado ao porto, num suposto contrato-promessa que nunca foi bem esclarecido.
O ingresso na Primeira Liga lança uma carreira meteórica. Passa 2 épocas no Beira Mar de onde passa para o Braga. Aí faz uma boa época, mantendo o nível "europeu" que a gestão de Salvador trouxe ao clube, que o catapulta para a Grécia e o Olympiacos. Lá cumpre o já habitual desígnio de colocar a equipa na rota de ser campeão grego, só não colhe os frutos por um enigmático despedimento ainda em Janeiro. Azar dos gregos... Sorte do Sporting Clube de Portugal! Faz uma boa época e leva o dono do Mónaco a pagar a sua cláusula de rescisão para contar com os seus serviços. Aquilo que tem sido a sua carreira no Mónaco, todos somos testemunhas.
No Sporting, incorpora na perfeição a descrição da imagem. Basta recordar que é ele que chama William Carvalho ao estágio de pré-época e acredita definitivamente em Adrien Silva. Ou seja, é Leonardo Jardim que lança, o que ainda hoje é, a espinha dorsal da equipa do Sporting – William e Adrien.
Arma uma boa defesa, com Cédric na direita, Rojo no centro com uma solidária qualidade a disfarçar os parceiros Maurício e Jefferson. A posição mais recuada de William no meio campo era também uma importante ajuda, bem como a presença de Patrício nas costas. Eric Dier, quando possível, ia espreitando a titularidade, em mais um exemplo de aposta em jogadores oriundos da Formação.
No ataque, aposta inicialmente em Montero que tem um início fulgurante. À medida que o colombiano se vai ofuscando, vai aparecendo aquela que viria a ser a melhor contratação do mandato – Islam Slimani. No apoio a eles, nas alas, aposta na juventude de Carrillo, Mané e Wilson Eduardo, com estes dois últimos a terem das melhores épocas até agora nas suas carreiras e, mais uma vez, a corporizarem a prometida aposta na Formação.
Marco Silva
Depois de perder Jardim, sem que algo pudesse ter sido feito para o impedir, Bruno Carvalho tira mais uma excelente carta da manga ao contratar Marco Silva. Não só por ser à data o treinador português com maior potencial, como por esse potencial já atrair também as atenções de ambos os rivais.
Treinador que tinha até então orientado apenas o Estoril, onde tinha inicialmente desempenhado a função de director desportivo. Faz, já como treinador, um unanimemente reconhecido bom trabalho ao colocar o clube na discussão de lugares que garantem provas europeias, feito atingido em 2013 com um 5º lugar. Repete o feito na época seguinte, superando-a com um 4º lugar.
No Sporting, consegue impor um bom processo ofensivo, dando mais preponderância no miolo a Adrien do que a William, por comparação com o seu antecessor. Conta nas alas com o recém chegado Nani, jogador de classe mundial depois da passagem pela Premier league, que se torna dono absoluto de uma das alas. Na outra aproveita para – finalmente! - lançar Carrillo para o que prometia na altura ser o início do estrelato.
Constatando que os supostos reforços do meio campo – Rosell e Slavchev – não passavam disso mesmo, suposições, recupera em Janeiro João Mário do empréstimo em Setúbal e integra-o com sucesso no plantel, com o papel de substituir Adrien ou William. Mais uma demosntração de aposta na Formação.
Na defesa, perde Eric Dier logo no início da época e também cedo percebe que Naby Sarr poderia ter outro nome próprio trocando apenas uma letra... Consegue um esboço de equilíbrio do sector quando aposta em Paulo Oliveira, recém chegado de Guimarães, tornando-o o "patrão" da defesa. Mais uma vez, a aposta nos activos que já estão presentes no Clube por detrimento de gastar milhões em apostas duvidosas.
Apesar de, em situações estranhas e por vezes caricatas, não ter tido um grande apoio da estrutura directiva, consegue conduzir o Clube à vitória na Taça de Portugal.
Jorge Jesus
Sai Marco Silva e entra Jorge Jesus. Já muito foi dito. Muito haverá ainda a dizer. Não é este o objectivo deste texto.
Treinador com carreira marcada sobretudo pelas vitórias no rival benfica, apesar do já longo trajecto como treinador iniciado em 1990 no Amora. 18 anos depois, após trajecto feito sempre em equipas de luta por permanência, chega a um projecto mais ambicioso no Braga. No Minho dá continuidade ao bom projecto iniciado anos antes por Jesualdo Ferreira, e que tinha tido ligeiro sobressalto após a sua saída em 2006.
A boa época em Braga abre-lhe as portas do benfica, onde entra com a habitual modéstia afirmando que consigo «os jogadores vão correr o dobro». Tem, de facto, um grande impacto inicial com nítidas melhorias em toda a movimentação da equipa, coleccionando algumas goleadas no primeiro terço da época e alvançando o título no final. Fica mais 5 épocas para além desta. Vence mais 2 Campeonatos, com preponderância bem mais reduzida e depois de perder o anterior de joelhos no porto. Tem uma política de gestão do plantel sempre caracterizada por contratações numerosas e caras e total desprezo pelas camadas de formação.
No Sporting, tal como tinha acontecido no rival, tem uma entrada com impacto no rendimento na equipa e com a sua habitual modéstia. Ao contrário do que tinha acontecido no rival, não vence o Título. E não o vence porque o treinador do rival, espicaçado por Jesus durante toda uma época, faz mais "um bocadinho assim".
No Sporting, tal como tinha acontecido no rival, lidera uma gestão de plantel orientada sobretudo para compras. Olha para a Formação, quando esta se torna tão óbvia que seria impossível não reconhecer qualidade e presença na equipa a Gélson Martins e Rúben Semedo.
No Sporting, tal como tinha acontecido no rival, leva já 40M€ em contratações e elevou a fasquia salarial para níveis que já ultrapassaram o último orçamento de Godinho Lopes. Entretanto, jogadores como Carlos Mané, Francisco Geraldes, Daniel Podence e Iuri Medeiros vão brilhando noutros palcos, por o seu lugar no palco de Alvalade estar ocupado pelos ofuscantes desempenhos de Markovic, Elias ou Alan Ruiz.
A época actual do Sporting tem sido uma grande desilusão para todos os sportinguistas. Mesmo os que insistem sempre em ver o lado bom das coisas, têm dificuldade em conseguir apontar algo de positivo no que diz respeito à carreira da equipa de futebol. Os únicos momentos que nos deram algum alento foram a vitória sobre o Porto, num jogo dividido e a exibição em Madrid, jogo que ainda assim acabou de forma inglória, com dois golos que ditaram a nossa derrota nos últimos minutos. Não me recordo de mais nenhum jogo que evocasse, ainda que vagamente, os momentos de bom futebol, em alguns casos de excelência, que tivemos na época passada.
Na verdade, no resto dos jogos, os sportinguistas têm saído invariavelmente vergados ao peso de derrotas e empates ou então com grande testes à saúde das suas coronárias com vitórias tangenciais e sofridas. Esta tem sido a nossa sina esta época.
Já muito se discutiu sobre os motivos deste descalabro. Entre eles contam-se mau planeamento da pré-época, aquisições desastrosas, com jogadores que em nada são superiores aos jovens da nossa formação - entretanto emprestados a outras equipas - e por outro lado, não se terem colmatado as principais lacunas da equipa, como era o caso dos defesas laterais. Também não se encontraram substitutos à altura para Adrien e William, os esteios da equipa, o que seria necessário, tendo em conta o número de competições em que o Sporting está envolvido (infelizmente cada vez menos) e os castigos e lesões que sempre aparecem. Salvaram-se Dost e Campbell (emprestado), pois quanto ao resto... enfim.
Isso levou a que o treinador tivesse colhido maus resultados sempre que rodou demasiado a equipa, acabando por ficar limitado a um núcleo duro de pouco mais que 13-14 jogadores, com o consequente desgaste físico dos utilizados. Na altura da época mais crítica como foi o caso dos meses de Novembro e sobretudo Dezembro, a equipa teria mesmo de se ressentir dessa sobrecarga. O caso da derrota com o Braga parece ter sido um dos exemplos em que isso foi mais nítido, mas existiram mais.
Aliado a isso, tivemos o efeito psicológico negativo que sempre acompanha os maus resultados e ciclos negativos. Claro, que também existiram alguns erros de arbitragem, como o caso do jogo da Luz, mas já antes a equipa havia dado provas de fraqueza exibicional, com empates com Tondela em casa, Guimarães, Nacional (aqui também com erro de arbitragem, mas com exibição medíocre) e derrotas com Rio Ave e Legia. Portanto, não vale a pena insistir que os árbitros são os culpados de todos os males. Já se percebeu, tirando alguns casos graves de acefalia em alguns adeptos, que isso não justifica tudo o que de mau nos tem acontecido.
Por tudo isto, o clima no balneário não será certamente o melhor. Rumores de jogadores castigados e de outros a quererem sair e a cobrarem promessas que lhes terão sido feitas nesse sentido pelo presidente, vão surgindo à superfície. Parece demasiado fumo para não existir fumo.
Mas no sábado em Chaves e depois de mais um mau resultado, não aproveitando o deslize inesperado do Benfica, a situação terá conhecido contornos inimagináveis!
Depois de terem sofrido o empate a 3 minutos do fim do jogo, no corolário de mais um má exibição, os jogadores tinham à espera no balneário o presidente Bruno de Carvalho, o qual estava aparentemente descontrolado, falando alto, tal como relata o jornal “O Jogo”. Parece que colocou em causa o profissionalismo dos atletas, tendo-lhes chamado chulos, o que motivou a sua justa reação, sobretudo de William e de Adrien, mas também de Dost. Ora isto é muito grave e sintomático do desnorte em que este presidente mergulhou e com graves consequências para a instituição. Já não bastavam as inúmeras infelicidades que vai evidenciando no seu discurso e nos seus posts, agora volta-se contra os seus próprios jogadores? Aqueles de que em última análise depende a alegria ou tristeza dos sportinguistas?!
Não está em causa o direito que o presidente tem de cobrar rendimento e aplicação aos jogadores e resultados ao treinador. Mas será que após um jogo e a quente, falar aos jogadores da forma alterada, insultuosa e desrespeitosa levará a algum resultado positivo? Serão os jogadores culpados do mau planeamento da época ou de não terem muitos colegas com nível suficiente para poderem rodar e assim poderem estar em melhores condições físicas? Ou passaram de bestiais a bestas num ápice? Como reage alguém a quem insultam e põe em causa o seu profissionalismo? Não teria sido melhor fazer uma reflexão e conversar com eles no dia seguinte, quando todos estariam mais calmos e aptos a captar melhor a mensagem, que deveria ser ao mesmo tempo de crítica e de motivação? Ou estar aos berros de forma que foi audível até para os elementos da equipa adversária eram a melhor solução? E depois sujeitou-se à humilhação de ser convidado a deixar o balneário e depois o autocarro da equipa. Ninguém o respeita mais.
Bruno de Carvalho errou mais uma vez. A sua autoridade e o respeito que lhe é devido vão-se esfumando. Primeiro, perdeu a consideração dos vários agentes do futebol português, desde dirigentes de clubes adversários, empresários, jornalistas, etc. Agora quer perder também a dos seus próprios jogadores e treinador. Isto parece refletir um presidente excessivamente preocupado com as eleições que se aproximam. Ora os sportinguistas querem é que a equipa jogue bem e que ganhe os jogos. Estamos fartos de ser enxavalhados e de nos dizerem que temos de ser campeões e depois nos presentearem com estes tiros nos pés. De dizerem que incomodamos e depois vermos qualquer equipa média no nosso campeonato a jogar connosco como se fossem o Barcelona e a sermos nós os verdadeiramente incomodados.
No domingo, depois de uma sessão de selfies e autógrafos de limpeza da imagem, pudemos assistir a uma intervenção dos jogadores Adrien e William na qual foi visível o incómodo e em que a sua expressão foi bem mais eloquente que as suas palavras. E mesmo nestas, confirmaram a presença do presidente e a existência de diálogo no balneário (afinal os jornais nem sempre inventam) “como lhe era permitido” tal como referiu Adrien. Ficou a promessa de tudo fazerem para as coisas melhorarem.
Registamos e pedimos encarecidamente que isso aconteça e já no jogo da Taça na terça-feira. Única competição que ainda poderemos vencer. No campeonato já vimos que até o terceiro lugar será difícil. E seria bom que além dos jogadores, todos os elementos com responsabilidade no clube também fizessem o que se espera deles e ajudassem a tirar o Sporting desta péssima situação. É que estar a lutar com Braga e Guimarães por uma posição faz lembrar tempos que nos prometeram não se iriam repetir. E isso sobretudo na época em que se faz o maior investimento de sempre...
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