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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
A equipa B do Sporting Clube de Portugal, a par de outras, foi criada no final de 2011 e avançou para competição na época 2012/2013. Estávamos no mandato de Godinho Lopes. A matéria-prima de que foi dotada (Formação) permitiu que, não só “tenha andado” pelo topo da tabela da II Liga durante a maior parte da época, tenha ainda “salvo” a equipa principal de uma classificação ainda mais embaraçosa ao lhe fornecer jogadores no último terço do campeonato.
Ao apresentar-se às eleições de 2013, Bruno Carvalho afirmava, e bem, que a equipa B era um projecto fundamental num clube formador como o Sporting Clube de Portugal. Para além do que se pode ler na imagem em cima, apresentava propostas no sentido de ter dois plantéis curtos que se complementariam. Ou seja, na equipa principal dois jogadores por posição e na equipa B idem. Ambas com a mesma táctica e as mesmas rotinas. Neste modelo teríamos uma equipa B 100% constituída por jogadores oriundos dos juniores, em que os “titulares teóricos” seriam sempre a terceira opção para cada posição do plantel principal. Por outro lado, jogadores que em algum momento tivessem défice de utilização na equipa principal, recuperando de uma lesão por exemplo, teriam a sua oportunidade de recuperar a melhor forma na equipa B. Uma ligação “umbilical” que certamente geraria sinergias importantes para o futebol do Sporting.
Tal como na dança a pares, quando existe a ligação “umbilical” é como se um só corpo se movesse na pista, mas quando assim não é o que se assiste é a pisadelas… Um plantel B com défice de gestão acaba por se tornar só mais um “peso”, com os custos inerentes a uma segunda estrutura, logística e equipa técnica.
Ao longo destes quatro anos de mandato, como em outras matérias, assistimos a uma prática distinta do anunciado. Aliás, basta consultar o site para se ficar com uma ideia da relevância atribuída…
Pela função que deveria ser o principal pilar de estabilidade – o treinador – passaram quatro nomes, Francisco Barão, Abel, João Deus e agora Luís Martins. De todos, o único que terá efectivamente CV em formação de jogadores é o último, que no entanto apenas assegura a função interinamente até final da corrente época. Interino é também uma expressão que define bem Francisco Barão, pois ocupou a função apenas em curtos períodos de transição. Não tendo a priori esse perfil académico, não obstante, Abel “deu boa conta do recado”. Por motivos que até hoje ninguém conseguiu compreender, o “prémio” por ter ficado a 3 pontos do primeiro lugar na época 2014/2015 foi o afastamento logo no arranque da época 2015/2016. Entra então em cena João Deus. Uma decisão incompreensível, pois tratava-se à data de um ex-preparador físico que, nos poucos clubes em que tinha sido treinador principal, nunca tinha obtido um rácio de vitórias superior a 50% e nunca tinha lançado um jovem. Protagoniza épocas absolutamente sofríveis e recebe o “tiro de misericórdia” em Fevereiro de 2017.
No que diz respeito aos jogadores, estranhamente a «ponte entre o futebol júnior e o futebol sénior» serviu, sem grande proveito para o Sporting, de “ponte entre a contratação mal planeada e a dispensa”. Para além dos jogadores provenientes das camadas jovens passaram pela equipa B vinte e seis jogadores contratados propositadamente para tal, dos quais dez a título de empréstimo, num custo global de 1M€. Para além dos “naturais” seniores de primeiro ano e dos “menos naturais” contratados em exclusivo para a equipa B, passaram ainda pela mesma os “contra-natura” jogadores contratados para a equipa principal mas cuja qualidade efectiva nem no banco desta lhe garantiam lugar. Um total de onze jogadores, dos quais três emprestados, que custaram ao Sporting próximo de 13M€.
Em resumo: trinta e sete jogadores que mais não fizeram do que onerar as contas do Sporting em 14M€ e dificultar a evolução/integração dos “naturais protagonistas” do conceito – jovens da Formação.
Consequência: neste momento a descida ao Campeonato de Portugal é um cenário muito mais provável do que a manutenção na II Liga. Jorge Jesus diz que irá salvar a equipa B com a cedência de alguns jogadores do plantel principal. A equipa B não precisa de ser salva, precisa de ser gerida!
Em 2013 Bruno Carvalho afirmava no seu programa eleitoral, e bem, que se deve preservar a estabilidade da equipa de futebol. É uma necessidade não só do futebol ou do Sporting, mas de qualquer organização.
Uma excelente intenção que, lamentavelmente, se ficou por aí.
Nas quatro épocas em que Bruno Carvalho foi o timoneiro principal, o futebol do Sporting Clube de Portugal teve três treinadores na equipa principal, quatro treinadores na equipa B e setenta e três jogadores contratados para ambas as equipas.
Teve, de facto, um início auspicioso. Na primeira época, cujo planeamento foi infelizmente facilitado pela ausência do Sporting das provas europeias, foram contratados dezoito jogadores (Jefferson, Cissé, Slimani, Victor Silva, Hugo Sousa, Maurício, Seejou King, Gerson Magrão, Montero, Ivan Piris, Welder, Heldon, Shikabala, Matiaz Perez, Dramé, Everton Tiziu, Sambinha e Enoh). Embora em número elevado, aqui sim reconhece-se um «fim de ciclo» que “obriga” a uma revisão mais vasta. No entanto, nestes dezoito jogadores verificou-se um valor médio por transferência de apenas 311m€, justificado pela opção de recorrer em metade das contratações a jogadores “custo zero” e também, claro, pela opção por jogadores “baratos” (sensivelmente 5M€ gastos no total). Poderia a média ter sido ainda mais baixa se em Janeiro não se tivesse dado um primeiro sinal de inversão de estratégia com o 1M€ gasto em Heldon, mas mesmo assim um saldo positivo.
Na segunda época, após a saída de Leonardo Jardim, saída essa que não implicava um «fim de ciclo» pois apenas saiu do plantel um jogador titular, foram contratados treze jogadores (Paulo Oliveira, Slavchev, Tanaka, Rosell, Hadi Sacko, Gauld, Naby Sarr, Jonathan Silva, André Geraldes, Gazela, Rabia, Nani e Ewerton). Logo à partida um número estranhamente alto, pois apesar do retorno do Sporting às competições europeias, não deveria ser necessário dotar o plantel de tantas “soluções” adicionais. Mas o realmente grave foi nessa época se ter passado para um valor médio por transferência de 1,2M€! Ou seja, 16M€ gastos no total. Se pensarmos que o jogador de maior qualidade (Nani) até foi a “custo zero”, torna a ineficácia ainda mais evidente. Se recordarmos que o treinador Marco Silva teve pouco ou nenhum “voto na matéria”, restam então dois nomes para assumir a responsabilidade do desacerto.
Na terceira época dá-se o assumir em definitivo da inversão de estratégia, com o consequente “rasgar” em definitivo da promessa eleitoral. Entra Jorge Jesus, afirma que antes dele o Sporting não existia e, para dar “corpo” às afirmações, pede a contratação de catorze novos corpos (Azbe Jug, Teo Gutierrez, Aquilani, Bruno Paulista, Bryan Ruiz, Naldo, João Pereira, Marvin Zeegelaar, Bruno César, Schelotto, Coates, Barcos, Thomas Rukas e Amâncio “Neymar” Canhembe). O investimento total em contratações foi na ordem dos 18M€, tendo sido o valor médio de 1,3M€.
Na quarta época, ainda a decorrer, dá-se o descalabro total e absoluto! Uma equipa que quase vence o campeonato na época anterior e que mantém o treinador Jorge Jesus, bem como João Deus na B, contrata vinte e oito jogadores (Spalvis, Alan Ruiz, Federico Ruiz, Petrovic, David Sualehe, Edu Pinheiro, Diogo Nunes, Bas Dost, Elias, Castaignos, Douglas, André, Meli, Beto, Campbell, Markovic, Boubakar Kouyate, Pedro Delgado, Guima, Fidel Escobar, Leonardo Ruiz, Liam Jordan, Bilel, Ricardo Almeida, Nasyrov, Gelson Dala, Ary Papel e Merih Demiral). Foram gastos 28M€. O valor médio por contratação, apesar do valor recorde, baixa para 991m€ devido ao facto de dez serem jogadores emprestados. Entretanto quatro abandonam o plantel ainda em Janeiro, demonstrando mais uma vez o desnorte.
Em quatro épocas, quatro «fins de ciclo». Um dos quais com manutenção de treinador.
Em quatro épocas quase 68M€ investidos, sem contar com todos os fees de empréstimo e sem contar com comissões. Dos jogadores contratados pela actual Direcção, os que entretanto foram vendidos renderam 51M€, é um facto. Mas é notória a preponderância que Slimani tem nos dois totais – custou 300m€ e foi vendido por 30M€ - e é importante recordar que foi uma segunda opção face ao “roubo” de Ghilas por parte do porto, mas mesmo assim é o maior mérito de Bruno Carvalho. Sem ele, os totais teriam sido (provavelmente) 70M€ em compras e 20M€ em vendas.
Em quatro épocas… setenta e três contratações «cirúrgicas»…
Quando se fala de investimento, podemos considerar a visão económica – mais clássica e restritiva – que o apresenta como a aplicação de capital em meios de produção para aumento de capacidade produtiva, ou podemos considerar também uma visão mais genérica que o apresenta como qualquer aplicação de capital que vise a obtenção de rendimentos futuros. Nesta segunda, mais genérica, incluem-se financiamento (em que o investidor obtém juros como ganho) e patrocínio (ou outras formas de publicidade em que o investidor obtém “imagem” como ganho).
Da mesma forma, o termo investidor poderá ser visto de forma mais ampla. Alguém interessado em entrar no capital social de uma empresa é um investidor, alguém interessado em emprestar dinheiro a uma empresa é um investidor e alguém interessado em patrocinar uma empresa – com o objectivo de “alavancar” a sua imagem com a notoriedade da empresa – é um investidor.
Recentemente foi notícia que o candidato à presidência do Sporting, Pedro Madeira Rodrigues, fez uma viagem ao Médio Oriente com o objectivo de encontrar investidores. Desde logo uma ideia inteligente e avisada, pois não só é consensual que em Portugal não existe actualmente capacidade de investimento como são também sobejamente conhecidos os excedentes de liquidez que proliferam naquela região do globo. Como, infelizmente, já vem sendo hábito por parte dos peões habituais tenta-se minimizar o potencial do acto. Habitualmente por o acto não ter sido praticado por Bruno Carvalho, como se o valor de qualquer acto viesse de quem o pratica e não do seu conteúdo.
Em primeiro lugar, não manifestando de todo o que deve ser a elevação de um Sportinguista, a linguagem utilizada é tudo menos imparcial, objectiva e “profissional”. Começa por se acusar um candidato à presidência do Sporting Clube de Portugal de ser xenófobo, uma infâmia que deveria cobrir de vergonha qualquer Sportinguista digno. Usam uma expressão utilizada por Madeira Rodrigues sobre os “supostos” investidores russos que Bruno Carvalho tinha prometido, que recordemos eram pessoas cujas actividades e ligações não eram as mais transparentes. Tal como as contrapartidas negociadas, bem vistas as coisas, não os distinguiam muito de outros Fundos de Investimento que foram mais tarde condenados pelo próprio Bruno Carvalho.
Em segundo lugar, critica-se a busca por investidores além-fronteiras. Como dito em cima, é um óbvio imperativo pois dentro de Portugal nem para uma Instituição Financeira como o Novo Banco ou o Banco Comercial Português se consegue constituir capital luso, quanto mais para investir num clube desportivo… Revelando a costumeira parcialidade critica-se, quando Bruno Carvalho encontra parceiros (alegadamente) na Guiné Equatorial elogia-se…
Em terceiro lugar, tenta lançar-se o medo com declarações enviesadas sobre a possibilidade de perca da maioria da SAD com acusações ignóbeis de que o candidato «anda a vender o clube». Salientar à partida que nas declarações de Pedro Madeira Rodrigues sobre o périplo no Médio Oriente foi sempre mencionado o objectivo de naming para a Academia de Alcochete. Mais uma vez, BC promete é bom, PMR tenta concretizar é mau. Ou seja, não foi referida por ele qualquer intenção de que esse investimento fosse canalizado para o capital social da SAD. Para além disto, recordar quem de facto «anda a vender o clube», pois em Novembro de 2016 é divulgada a entrada de “novos investidores” num aumento de capital de 18M€ que deixa o Sporting no limiar da maioria da SAD. Será intelectualmente honesto considerar que um copo transborda pela totalidade de líquido no seu interior, não apenas pela última gota. Ao dia de hoje continua a não ser público quem são os “novos investidores”. Em Novembro é também esclarecido que a Holdimo de Álvaro Sobrinho detém 29,85% da SAD Leonina.
Fica a questão para Bruno Carvalho: estes 18M€ não vão também «parar à Banca»?
Em quarto lugar é apresentada uma imagem da “futura” estrutura accionista num cenário de não recompra dos VMOCs. Tenta-se preparar a opinião pública verde e branca para esse cenário? Esse cenário simplesmente nunca se poderá tornar realidade! Com a actual Direcção, que até ao momento apenas “amealhou” 3M€ para fazer face a essa necessidade futura, talvez, pois como já tinha dito antes o “amealhanço anual” deveria ser na ordem dos 10M€. É por aqui que se poderá «vender o clube» e não em fazer o que um gestor competente deve – procurar alternativas de financiamento da operação.
Terminar comentando apenas que estou curioso em ver como se referirá o peão habitual à proposta de Bruno Carvalho sobre o naming do Estádio. Para já afirmam que a sugestão de Pedro Madeira Rodrigues é demagógica, por ele afirmar (obviamente) que terá de levar a proposta a Assembleia Geral.
P.S.: o outrora “anti-Cristo” – José Maria Ricciardi – agora desfaz-se em elogios…
Depois de ter considerado o aumento do número de associados como um dos méritos do actual mandato, fico agora um pouco surpreendido com duas notícias que têm sido bastante comentadas nos últimos dias.
O número de sócios com direito de voto no dia 4 de Março ronda os 45 mil. Sendo consensual que o número de sócios pagantes na generalidade das organizações oscile pelos 50%, seria legítimo ter uma expectativa de pelo menos 70 mil sócios a poder votar nestas eleições. Estamos, portanto, perante metade do que seria expectável depois do anúncio, associado a Eric Cantona, que já ultrapassámos os 150 mil sócios.
Estarão também noutra dimensão, como os assistentes aos jogos em Alvalade que ocupam cadeiras aparentemente vazias? Estariam a bordo do voo da Malasya Airlines? Só serão observáveis utilizando equipamentos de VR? Um pokémon pode ser sócio de um clube? Considerando a actual tendência de Hollywood para o remake de clássicos, poderia ser um argumento a explorar por Mulder e Scully…
Para lançar ainda mais “transparência” no assunto, eis que a MAG opta por não divulgar os cadernos eleitorais. Baseia essa opção na Lei de Protecção de Dados Pessoais. Estranho que quando um sócio de seu nome Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho, na sequência de suspeições levantadas pelo então candidato presidencial Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho, apresentou uma proposta de alteração ao Regulamento Eleitoral que visava precisamente estabelecer a obrigatoriedade de divulgação dos cadernos aí não se recordaram da LPDP. Estranho também que, tendo entretanto constatado que o Regulamento alegadamente violava a LPDP, não tenham entretanto apresentado proposta rectificativa do mesmo. Terá a proposta levado mais de 4 anos a ser ultimada…? Estranho igualmente que a LPDP não tenha sido sempre a “resposta oficial” à questão…
Para esclarecer estas questões, aparentemente simples, bastaria dar resposta ao exemplo que aqui apresentamos, enviado por um leitor:
«Caros Presidentes do SCP e MAG. Neste momento são muitos os adeptos e sócios que se questionam sobre 3 assuntos que terão rápida e simples resposta por parte de V. Exas.:
Continuamos a aguardar os cadernos eleitorais. Estamos certos de que sabem o que são e que têm conhecimento dos estatutos do clube e MAG. Já ultrapassou o prazo para a publicação obrigatória dos mesmos como também saberão.
Notem que o Sporting Clube de Portugal não é nenhuma Associação de Bombeiros (com todo o respeito por estas).
Admitindo que se trata de 45.000 sócios com capacidade de voto (resposta à questão 2), serão 100.000 menores de idade como os meus 2 filhos (também sócios)?
Serão todos sócios com menos de 12 meses de filiação?
Ou 100.000 deixaram de pagar quotas a tempo de serem elegíveis a exercer o seu direito de voto?
Só isto. 3 respostas simples. 2 números e 1 pequena resposta.
Consultem por favor o vosso Excel.
Nós saberemos calcular uma taxa de crescimento.
Bem como, na falta de resposta, saberemos encontrá-los. Ou deduzir de onde vieram.»
Obrigado mais uma vez caro Rui!
Agradeço também, antecipadamente, ao CD e MAG que certamente tudo farão para que as eleições decorram com a máxima transparência possível. É o que se exige aos representantes de uma Instituição Centenária que sempre se pautou, não pelos valores mínimos legalmente exigíveis, mas pela Verdade!
A Comunicação de um clube assume importância relevante, não apenas na forma como se projecta a sua imagem em relação aos diferentes agentes desportivos, mas também em relação aos próprios adeptos do clube.
Cada vez mais, a forma como um clube se posiciona, a mensagem que emite, a forma como o faz, os momentos escolhidos e os assuntos que opta para abordar são decisivos. E falar demais e de forma errática, sem estratégia ou sem revelar inteligência, acaba por ser mais prejudicial do que benéfico aos interesses do clube. É que se a palavra é de prata, o silêncio é muitas vezes de ouro.
Em primeiro lugar, a Comunicação deve dar informações úteis aos associados, enaltecer os feitos e conquistas do Clube e só depois dar resposta, mas de forma selectiva e inteligente, a ataques, venham eles de clubes rivais ou de outros agentes.
Além disso, é errado pensar-se que a Comunicação se resume a uns posts no Facebook ou a uns comunicados. Há todo um trabalho (muitas vezes não visível, mas essencial) que deve ser realizado, no relacionamento com os media e que permite a um clube defender os seus interesses. Não se pode andar a dizer cobras e lagartos de um Record por exemplo e no dia seguinte conceder-lhe uma entrevista exclusiva ou dar-se-lhe uma “caixa”. Este tipo de coisas acaba por criar confusão e perplexidade nos adeptos.
Os media têm sido muitas vezes desfavoráveis ao Sporting. Interessa reflectir sobre as razões desta postura. Claro que podemos dizer que o Benfica tem uma máquina muito mais oleada, que há jornais como A Bola que fazem títulos constantes sobre esse clube, a tentar valorizar os seus jogadores e a tentar defender ao máximo os seus interesses, etc, etc. Tudo isto é verdade. Mas não deixa de ser também válido que a Comunicação do Sporting tem sido, em todo este mandato, um constante metralhar de tiros nos pés.
Não é coincidência o Sporting já contar com 4 Directores de Comunicação… tal como também não é um acaso, a Comunicação ser apontada pela grande maioria do universo leonino como um exemplo de algo que em vez de ajudar o clube nos seus objectivos, apenas contribui para nos prejudicar e muitas vezes envergonhar.
Vejamos a cronologia dos factos ao longo deste mandato… em primeiro lugar a Comunicação fica entregue a José Quintela e Bruno Roseiro. Tendo sido entendido que era necessário dotar este departamento de mais combatividade, know-how e eficácia, decide-se em 17/02/2015, contratar João Morgado Fernandes que tinha colaborado com José Sócrates, apesar de ter no seu histórico uma frase a gozar com o Sporting (“Sportem” como ele chamou ao clube nessa altura). Na mesma altura e hierarquicamente acima dele, entra para o clube Luís Bernardo da WL Partners, também benfiquista assumido, mas com competência e profissionalismo reconhecidos na área. Apenas 3 meses depois, entra novo director de Comunicação no clube, mais concretamente Mário Carneiro, que se mantém no clube até ser substituído por Nuno Saraiva (este sportinguista) a 3/05/2016, que é o actual Director de Comunicação, também por indicação de Luís Bernardo, que entretanto deixa o clube e passa a ser Director de Comunicação do … Benfica. Durante este período do consulado de Mário Carneiro, Bruno de Carvalho é responsável por dezenas de posts no Facebook, por vezes mais que um por dia, na sua maioria a falar do rival da Segunda Circular ou de pessoas afectas a esse clube. Aliás torna-se evidente o cansaço causado nos sportinguistas por este tipo de mensagem, que acaba por ser desvalorizada mesmo quando tem pertinência, pelo histórico e pela falta de sensatez na forma como é produzida, desgaste esse que afecta o próprio presidente do clube, muitas vezes a dar troco a comentadores e paineleiros do clube rival. Por esse motivo, muitos sportinguistas viram com alguma curiosidade a entrada do novo Director de Comunicação.
Pois, passados nove meses desde que tomou posse, podemos dizer que Nuno Saraiva representa uma tremenda frustração. Mais de metade dos seus posts são para falar do Benfica, das suas finanças, do que dizem os seus comentadores e paineleiros, de jogadores, etc, etc.
Neste fim de semana, e quando o tema mais marcante era a escandalosa arbitragem de Luís Ferreira no Dragão, com um penalty inventado e uma expulsão ridícula, tudo erros em favor do Porto, no jogo com o Tondela, Nuno Saraiva fez ontem mais um post, não a falar deste assunto, mas de … Rui Vitória. Obviamente que não está em causa que é preciso uma tremenda cara de pau, como revelou o treinador do Benfica – o tal que nunca fala de árbitros – ao vir dizer que “não brinquem comigo” a propósito da arbitragem do jogo do Porto. Tem de facto uma grande moral para o fazer… mas a Comunicação do Sporting escolher apenas a reacção de Rui Vitória e esquecer a arbitragem escandalosa do jogo do Dragão é mais um exemplo da tremenda obsessão que os responsáveis do clube têm pelo Benfica.
Mas será que a culpa é apenas de Nuno Saraiva? Antes o fosse, embora não esteja obviamente inocente. A verdade porém é que antes de Nuno Saraiva a mensagem era exactamente a mesma, só que o emissor era o próprio presidente do clube. Portanto, o problema não se resume substituindo o “boneco” de ocasião (neste caso Nuno Saraiva). É o ventríloquo que tem de deixar de ter esta obsessão e ser muito mais selectivo e eficaz na mensagem que veicula ou pede para que seja emitida. De outra forma, apenas contribui para a ridicularização do nosso Clube e para que ninguém nos leve a sério quando queremos ser contundentes ou atingir um alvo específico. Um verdadeiro case-study de incompetência e de falta de eficácia…
Depois de um primeiro contributo de um leitor, ficamos muito honrados e agradecidos com nova participação do Rui. Mais uma vez, pela pertinência e qualidade da mensagem achamos que merece ser lida por todos.
«Mas o Sporting somos nós!
Isto não é ser líder. Isto não é querer servir o clube. Isto é estar dependente do SCP. Um líder coloca-se à disposição dos seus. Assume erros. Assume derrotas. Assume insucessos. Permite vozes discordantes. Permite críticas. Costumo dizer que devemos ser brutalmente críticos uns com os outros. Devemos ser honestos. Só assim podemos aprender com as críticas e opiniões de outros. Não gosto de "Yes Men". Gosto de boas discussões. Muitas vezes acesas. Da discussão nascem novas ideias, novos caminhos, novos rumos. Não o rumo que não é certo. Deixemo-nos de hipocrisias.
Isto é tudo o que não deve ser um presidente de uma instituição como o SCP. Este deve ser desprendido de cargos. Deve orgulhar-se de servir não pelo vencimento. O que não significa que não tenha. Claro que tem de ter. Claro que deve ser adequado às funções que exerce que são de grande responsabilidade. Claro que tem de ser alto. Já não digo tão alto como um funcionário. Mas quem manda no clube? Um seu funcionário?
Não pelo estatuto, não pelo lugar, não pela honra, não por sentimentos egoístas mas por sentimento de altruísmo pelo clube. Colocar o clube acima dos seus próprios interesses. Por muito alto e confortável que seja o vencimento. Por muito bom, cómodo, mediático, popular e gratificante que seja este lugar. Por muito satisfatório que seja o emprego. Por muitas dificuldades que tenha em encontrar outro.
O presidente do SCP coloca-se como imprescindível ao clube. O clube seria muito pequeno se dependesse apenas de uma pessoa. Tamanha falácia a de salvador do clube. Um clube como o Sporting não depende de ninguém, nunca dependeu só de um, depende de todos, de todos os sócios e adeptos, de crianças, adultos e idosos, de mulheres, de jovens, de betinhos ou menos, de fanáticos ou menos, de facciosos ou menos facciosos, de populares ou menos, de elitistas ou menos, de croquetes, roquetes ou de Zés dos Tachos. Mas dos que forem bons, competentes. Dos que servirem o clube. Não dos que se sirvam deste.
«Dão cabo de mim?» Quem? Todos queremos o bem do SCP. Ninguém lhe quer mal.
O SCP não depende do seu presidente, Sr. Presidente. Depende de uma equipa. Depende de todos. Nós todos. Queremos o seu bem quando o bem for o nosso Sporting. E se não estiver bem não significa que lhe queiramos mal. Não é vítima. É um de nós. Também sofremos, também temos família, também temos filhos, também queremos vencer. Também gostávamos de ter bons empregos com o seu vencimento. Também hipotecamos todas as possibilidades de ter empregos melhores em discussões parvas e irracionais em blogues estúpidos. Todos. Não mais uns do que outros. Pelo nosso Sporting e sem vencimento discutimos e damos o corpo às balas contra pessoas sem rosto. Porque não dar o rosto? Porque se escondem?
Também o presidente pode ser emocional sim. Não irracional. Pode cometer erros. Mas não tantos. Como este. Porque também tem um vencimento, porque tem essa responsabilidade. Não todos os outros como nós. Pode simplesmente servir, tentar unir o que está partido há muito, tentar galvanizar, tentar inspirar, tentar ser exemplo. Onde está o exemplo?
Um líder não se assume como tal. Um líder só o é se os seus seguidores o disserem que é. Se for reconhecido por estes como tal. Pode ser presidente sim. Pode ser a figura máxima do clube sim. Não o seu líder.
O Sporting somos nós. Não é só o seu presidente. Não será outro presidente. Qualquer que seja. Muito bom ou excelente. O Sporting somos todos juntos. O Sporting é eterno. O Sporting está primeiro do que eles.
O Sporting somos todos nós.
E o Sporting não vai cair.
Quem for que caia.»
Rui Franco
Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, o Sporting vai para quase quinze anos sem vencer um campeonato, com poucos títulos internos nestes anos passados, com eternos problemas internos de liderança, com problemas financeiros, com erros graves de gestão, com tantas asneiras que se abriu a possibilidade a um ilustre desconhecido tomar o poder.
Bruno de Carvalho está no seu quarto ano de mandato. E tudo continua na mesma, ou numa visão financeira, pior. Estamos mais dependentes de terceiros, temos menos percentagem da nossa SAD, o nosso passivo aumenta a olhos vistos, o investimento é cada vez maior e o retorno, seja ele em vendas seja em títulos é praticamente nulo.
Ora, não é necessário tirar um curso de gestão ou um MBA para entender que de onde se tira e não se coloca, algum dia irá faltar, e não existirá onde ir buscar para tapar o buraco.
Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, a menos de um mês das eleições no Sporting, dois candidatos pouco esclarecem e nada apresentam de soluções.
Não há uma única proposta de rutura. E no caso da Candidatura de Bruno de Carvalho, é ainda mais assustador assistir ao regresso de figuras do passado recente tão violentamente criticados pelo atual Presidente. Eram “estes” o “cancro” do Sporting. Pois bem, como é hábito, as metástases espalham-se e dificilmente conseguem ser eliminadas. E neste caso até se abraçam com a “cura”, apesar de o problema continuar bem visível e a alastrar abruptamente por todo o universo Sporting.
Ora avaliando o estado do Clube, olhando para os péssimos resultados desportivos, para os miseráveis resultados financeiros, para o estado da nossa Formação, para o tom e a forma como Bruno de Carvalho lidera, a questão que se coloca é: Porque desistiu Mário Patrício? Porque não avançou já Benedito? Ganhariam estas eleições, e não sou eu que o digo, é a bancada leonina que não quer Bruno de Carvalho.
Quando olhamos para a Comissão de Honra de Bruno de Carvalho, e conhecendo nós os apoiantes dos Candidatos a Candidatos que nunca o foram e desistiram, começo a ter a certeza que há uma estratégia na sombra, ou melhor, e ao estilo Hollywood, uma golpada.
Ora vejamos, Ricciardi está sempre com quem está no poder. Hoje gosta do Bruno, amanhã tratará de o dizimar. Isso é uma certeza como a fome. Pedro Baltazar quer o poder, Froes quer o poder, Mário Patrício quer o poder, Godinho quer a sua “vendetta”, entre tantos outros ilustres, onde se poderá encontrar Alvaro Sobrinho e Mosquito, grandes “amigos” dos cofres verdes e brancos.
Bruno de Carvalho está a ser dizimado por dentro. A esta equipa apresentada falta somente Carlos Barbosa e Nobre Guedes para se afirmar o passado recente que Bruno prometeu “limpar”. Pois bem, que maior afirmação de fracasso que se ver obrigado a “readmitir” toda esta gente? E que maior afirmação de liderança marioneta que tudo isto?
Bruno não será vencido na urna, cairá sozinho, em desgraça, acabando com um falso mito. E merece cair assim. Um vendedor de banha da cobra que engana, processa, insulta os Sócios que lhe pagam o ordenado e lhe permitem viajar e passear em família e com namoradas por este mundo fora.
Bruno auto-injetou-se com o vírus. A cura não existe. Querem destruí-lo. Mas quem deixou a ferida exposta foi o próprio Bruno. E não se preocupou nunca em cura-la, mas sim em alastrar o fosso e a promover uma divisão e uma guerrilha que nunca poderia ganhar.
Bruno é um pobre diabo. Sem credibilidade perante a banca, sem credibilidade perante as empresas, sem voz nem poder em lado algum. E na sua ignorância e redução à realidade, não é de espantar preferir o banco à bancada presidencial. Pois no banco junto ao relvado está ao seu nível, na cadeira dos negócios é um pobre rapaz, sem propósitos e sem capacidade de envolvimento e visão.
Bruno acabou. Tem os dias contados. E uma vez mais, quem pagará tudo isto é o Sporting.
Mantenham-se atentos, pois o golpe está em marcha, e a perda da SAD é cada vez mais uma realidade.
Perto do Lumiar fica a Mercearia Leão. Como tantas outras, teve na sua criação uma raiz familiar que perdurou por alguns anos, mas entretanto decidiu o senhor Alfredo (neto do fundador), para fazer face aos novos desafios de uma economia globalizada, que a mesma se devia organizar como uma cooperativa.
É então decidido, juntamente com os demais membros da cooperativa, que para a Mercearia ser sustentável deveria acentuar a sua já anterior aposta em vender fruta e legumes nacionais de produção própria. Até esse momento, o senhor Alfredo tinha uma pequena horta na vizinhança da Mercearia. Numa perspectiva de aproveitar a Lei das Economias de Escala, bem como incrementar a qualidade final do produto, resolvem adquirir uns terrenos na margem sul do rio Tejo. É solicitada certificação por parte da ASAE e arranca a produção.
É igualmente decidido, e concretizado, que a própria Mercearia seria demolida para se construir um novo espaço mais de acordo com o que um cliente espera encontrar num espaço comercial após o ano 2000. Fica apenas por concretizar a construção, num anexo da Mercearia, de um espaço que permitisse vender enchidos gourmet. Ainda que o core business da Mercearia fossem os legumes e fruta, sempre fora também conhecida pela sua charcutaria. Lamentavelmente, devido a diferendos com a repartição municipal responsável pelo licenciamento de lojas gourmet, fica essa obra por fazer durante largos anos (como em qualquer tema autárquico poderia ter-se resolvido “de outra forma” mas o senhor Alfredo pauta a sua conduta por uma ética irrepreensível).
O senhor Alfredo, pensando ter assegurado as bases de desenvolvimento do negócio, acha que é tempo de se afastar do negócio outrora familiar. Os anos passam-se, e pela liderança da cooperativa vão passando várias pessoas, quase todas com um ponto em comum: percebem muito pouco de agricultura e menos ainda de comércio local.
Eis se não quando, munido de curso tirado ao abrigo do Programa Jovens Agricultores, aparece em cena alguém que afirma ter a solução para o desempenho periclitante da Mercearia. Afirma, e bem, que os custos inerentes à exploração da Mercearia e dos terrenos da margem sul têm que baixar para um nível mais equilibrado. Preconiza, e bem, que a Mercearia tem de voltar à sua matriz de vender a produção própria. Com este discurso consegue levar de vencida o seu concorrente na eleição.
Mantém tudo o preconizado no seu primeiro ano. Complementa o cardápio com umas mangas importadas da Argélia e café da Colômbia, percebe-se, pois em Portugal é com dificuldade que se plantam mangas ou café.
Dá-se uma recuperação até surpreendente para alguns elementos mais pessimistas da cooperativa. Nessa recuperação foi também de extrema importância um jovem engenheiro agrónomo que tinha terminado o curso com média de 18, que trata tão bem a lavoura que atrai as atenções de um investidor de leste e é levado a montar um negócio semelhante, de raiz, em França.
O líder da cooperativa, achando que o lugar de engenheiro-chefe é de crítica importância, aborda outro jovem engenheiro – este com média de 17. E é aqui que começam a acontecer coisas estranhas. Sem que o engenheiro tenha pedido, sai da Mercearia o segurança que no ano anterior tinha impedido uma série de meliantes de vandalizarem a Mercearia. Sem que o engenheiro tenha pedido, começa a ser importada fruta estrangeira de origem não certificada – alguma pronta a consumir, mas também algumas sementes para os terrenos da margem sul. O engenheiro estranha, até porque se importam sementes de pêra francesa e a pêra rocha do Oeste é muito melhor, mas tenta ir equilibrando as vendas da melhor maneira. Entretanto, aparece até um ex-trabalhador rural que é agora um conhecido vendedor de joalharia pechisbeque na Feira de Carcavelos, a afirmar que o engenheiro quer é vender a sua própria fruta, apesar de este nem sequer ter uma horta…
De situação estranha em estranha situação se vai andando até ao desfecho. O líder da cooperativa diz que não conta mais com o engenheiro porque um dia ele não levou o chapéu de palha. A questão é que o engenheiro entretanto ainda consegue uma medalha de prata num concurso agrícola, e, com isso cativa muitos dos membros da cooperativa.
O líder da cooperativa percebe então que, estando à frente de uma organização comunitária e não da sua própria loja, tem que agir de acordo com a vontade da maioria dos membros. Tem uma ideia bombástica: «… há ali um gajo na Mercearia de Carnide que toda a gente pensa que tem feijões mágicos… MUHAHAHAHAHAH!!». Se bem o pensou, melhor o fez. Em menos de um mês estava o jovem engenheiro a explorar uma leitaria especializada em iogurte grego e estava o ex-capataz de Carnide a colaborar com a cooperativa.
Se no ano que aí terminava já tinham acontecidos coisas estranhas – como a importação de pêra francesa – agora com o capataz os eventos precipitam-se a uma velocidade vertiginosa. A começar com a velocidade a que euros saem da conta da cooperativa para a conta do capataz. É que o capataz apesar de só ter a 4ª classe, conseguiu com a sua fama de produzir feijões mágicos ganhar um vencimento ao nível dos melhores engenheiros agrónomos do Mundo.
Adicionalmente, acentua-se a aposta na importação de fruta estrangeira e a passa-se a subalugar a produção própria a outras mercearias de menor expressão. Ganham essas mercearias, que passam a ter mais clientes devido à melhor qualidade dos produtos, perde a Mercearia Leão.
Perde a Mercearia porque a fruta estrangeira paga grandes taxas aduaneiras, além de só poder ser tratada com fertilizantes da Monsanto (que são muito mais caros e com consequências para a saúde do consumidor final). Perde a Mercearia porque o capataz, além de sair caro, constantemente declara que ele é que inventou o arado.
Após dois anos, após as vendas voltarem a níveis anteriores, após os custos dispararem devido às taxas e aos fertilizantes, após alguma da produção teimar em crescer menos devido ao arado usado, o líder da cooperativa tem que dar explicações aos demais associados, que começam a revelar descontentamento.
Ouve-se e lê-se a seguinte causa: o gato da vizinha, apesar de não ter asas, consegue sobrevoar a plantação e estragá-la com a sua urina (tóxica como se sabe). Mais, esse gato consegue falar. Mais, esse gato tem botas que comprou no Colombo. Espantosamente alguns membros da cooperativa acreditam e acusam os restantes, menos voltados para o sobrenatural, de serem muçulmanos.
Moral da história: os gatos miam e não existem feijões mágicos.
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