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O Sporting é a paixão que nos inspira. Não confundimos competência com cultos de personalidade. 110 anos de história de um clube que resiste a tudo e que merece o melhor e os melhores de todos nós. Sporting Sempre
A Sporting Clube de Portugal Futebol SAD tem actualmente na sua estrutura accionista a empresa Holdimo Participações e Investimentos SA. Segundo comunicado de 15 de Dezembro de 2016 detém 20 milhões de acções que correspondem a 29,85% do capital social da SAD leonina. No mesmo comunicado é também informado que a Holdimo é detida em 99% por Álvaro Sobrinho.
Álvaro Sobrinho foi o CEO do BES Angola durante uma década, tendo sido nesse contexto ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES, onde se fez acompanhar pelo seu advogado Rogério Alves. Recorde-se que, para além das operações menos transparentes entre o GES e o BES, o BESA teve um papel bastante relevante na resolução do Banco português devido a créditos concedidos sem garantias nem a adequada avaliação do risco dos mesmos. Para além da resolução do BES (lamentavelmente conhecida de todos nós) também o BESA foi liquidado e absorvido pelo Estado Angolano.
Em 2015, na sequência de requerimento apresentado por um deputado do PSD, a CMVM abre investigação aos investimentos de Álvaro Sobrinho em Portugal e na Sporting SAD em particular. Sobrinho defende-se afirmando que a sua participação na SAD verde e branca não resulta de entrada directa de dinheiro, mas sim da conversão de uma dívida de 20M€ em capital social. Será naturalmente legítimo questionar se essa dívida não terá resultado de financiamento que implicou a negada entrada de dinheiro...
Já em 2017 é notícia que o Ministério Público pretende arrestar bens ao empresário angolano por suspeitas de desvio de 500M$ do BESA para contas em Portugal e na Suiça. É também investigado nas Ilhas Maurícias devido à alegada criação de uma Fundação para fins menos transparentes, nomeadamente a aquisição de automóveis de luxo para oferecer a políticos do país em questão. Ontem é notícia que, na sequência da mesma suspeita de fraude de 500M$, as autoridades suíças ordenaram o congelamento de 159M$ em contas tutelados por Sobrinho ou familiares seus.
Cabe às Autoridades Financeiras/Judiciais dos respectivos países a conclusão destas investigações para apuramento de toda a verdade. Aos Sportinguistas cabe a preocupação com o futuro da SAD do seu Clube…
Caso venha a ser provado que a posição accionista de Álvaro Sobrinho na Sporting SAD foi concretizada com verbas desviadas do BESA, e por inerência do BES, provavelmente as acções serão executadas e vendidas ao melhor preço para ressarcir os defraudados com a falência do BES. Se juntarmos a isto que a Instituição que “saiu” da resolução do BES – Novo Banco – acaba de ser vendida a um fundo de investimento norte-americano – Lone Star – que estará pouca interessada na manutenção de investimentos não core, e, se considerarmos que o outro maior credor do Sporting – BCP – tem actualmente uma Instituição Chinesa – Fosun – como maior accionista e que verá também o futebol como um investimento não apetecível, e se recordarmos que o Novo Banco e o BCP podem vir a tornar-se accionistas da Sporting SAD se até 2026 não forem reunidos 99M€ para a recompra dos VMOCs… Temos alguns motivos para estar preocupados.
Concluindo, à data de hoje conhecemos os accionistas da SAD, em 2026 esses accionistas poderão ser X, Y ou Z. Hoje o Clube detém a maioria da SAD, em 2026 tal poderá deixar de acontecer, e, se essa maioria accionista pertencer a X,Y ou Z nada garante que sejam os interesses do Clube a estar na primeira linha das decisões tomadas. Cabe à actual Direcção tomar um rumo financeiro o mais controlado possível para evitar esses cenários, mas se o rumo for o desta época temos motivos acrescidos para estarmos preocupados.
Na passada quarta-feira, mais uma vez aparece em cena um dos peões em ataque cerrado a um jornal português. Correio da Manhã? A Bola? Record? O Jogo? Não. Pasme-se: o Jornal de Negócios! Considera o peão que uma reportagem comparativa das contas de Sporting, porto e benfica, totalmente baseada nessa realidade complexamente subjectiva que são os números é propaganda. Logo a priori urge a questão: propaganda não será afirmar que um facto objectivo como um número é passível de opinião ou subjectividade…?
Para além do princípio “enviesado” de analisar uma reportagem de um jornal económico como se de um desportivo ou sensacionalista se tratasse, continuam os “remates com efeito” ao longo da “análise” propriamente dita. Afirmam que é «surreal» que uma publicação económica olhe para mais do que o número final, ou seja, criticam o facto de – nunca é demais acentuar isto – um jornal económico tenha optado por “descascar” os números por detrimento de olhar apenas para o “bonito” número final. Também devem achar surreal quando o Correio da Manhã noticia um tiroteio ou um dos três desportivos fala sobre um jogo de futebol… Seguem reforçando que só o resultado final importa e que no semestre em apreço o Sporting «conseguiu um lucro absolutamente extraordinário», e aqui por acaso e sem aparente conhecimento de causa acertaram.
O lucro apresentado pela Sporting SAD não é nenhuma surpresa. Surpresa (bem desagradável) seria o Sporting ter feito duas transferências no valor total de 70M€ e apresentar prejuízo. Mas, mais do que o encaixe monetário efectuado é também importante analisar a contabilização dessas vendas numa perspectiva de mais-valias. João Mário era um jogador proveniente da Formação Leonina e, fazendo fé nas palavras dos próprios responsáveis do Sporting, esses jogadores estão valorizados no balanço da SAD como quase zero. Islam Slimani foi um jogador contratado por 300m€, sendo registado no balanço por esse valor. Portanto, João Mário representou uma mais-valia de 40M€ (40 – 0) e Islam Slimani de 29,7M€ (30 – 0,3). Conclui-se assim que foi de facto extraordinário, não só do ponto de vista de Tesouraria como do ponto de vista contabilístico. Partindo do natural princípio que sem vender Slimani não se teria contratado Bas Dost, podemos inferir o que seriam as contas deste semestre sem as vendas: prejuízo de 13,2M€ [46,5 (resultado apresentado) – 69,7 (mais-valia global das vendas) + 10 (valor pago por Bas Dost)]. Realçar ainda que estas receitas extraordinárias provenientes de vendas surgem habitualmente em contexto de sucesso desportivo, o que é evidente que não será o caso esta época.
Como se vê, sem receitas extraordinárias o número final já não seria tão “bonito”. E isto deve – obviamente – fazer reflectir que o equilíbrio de médio/longo prazo de qualquer organização nunca poderá ser assente em factos extraordinários. Aliás, Portugal é (infelizmente) o exemplo mais claro disso. Temos, desde que fazemos parte da Zona Euro, obrigações a nível do “número final” – o nosso deficit orçamental não pode exceder 3% do PIB. Temos, quase sempre que atingimos essa meta, enveredado pela via das receitas extraordinárias. Durão Barroso fê-lo. Santana Lopes fê-lo. Sócrates fê-lo. Passos Coelho fê-lo. E já agora em 2016 Costa fê-lo. Achará o peão que Portugal respira saúde financeira…?! Pelo menos em 2012, estou em crer que a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional discordariam…
Para futuras ocasiões em que o peão tente abordar matérias de cariz financeiro, recomendava uma vista de olhos prévia à teoria… aqui fica um exemplo.
Quanto ao já costumeiro e deplorável hábito de “invadir” a vida de pessoas, neste caso os jornalistas que redigiram a peça, não tenho quaisquer recomendações… é uma questão de educação, ou se tem ou não.
A equipa B do Sporting Clube de Portugal, a par de outras, foi criada no final de 2011 e avançou para competição na época 2012/2013. Estávamos no mandato de Godinho Lopes. A matéria-prima de que foi dotada (Formação) permitiu que, não só “tenha andado” pelo topo da tabela da II Liga durante a maior parte da época, tenha ainda “salvo” a equipa principal de uma classificação ainda mais embaraçosa ao lhe fornecer jogadores no último terço do campeonato.
Ao apresentar-se às eleições de 2013, Bruno Carvalho afirmava, e bem, que a equipa B era um projecto fundamental num clube formador como o Sporting Clube de Portugal. Para além do que se pode ler na imagem em cima, apresentava propostas no sentido de ter dois plantéis curtos que se complementariam. Ou seja, na equipa principal dois jogadores por posição e na equipa B idem. Ambas com a mesma táctica e as mesmas rotinas. Neste modelo teríamos uma equipa B 100% constituída por jogadores oriundos dos juniores, em que os “titulares teóricos” seriam sempre a terceira opção para cada posição do plantel principal. Por outro lado, jogadores que em algum momento tivessem défice de utilização na equipa principal, recuperando de uma lesão por exemplo, teriam a sua oportunidade de recuperar a melhor forma na equipa B. Uma ligação “umbilical” que certamente geraria sinergias importantes para o futebol do Sporting.
Tal como na dança a pares, quando existe a ligação “umbilical” é como se um só corpo se movesse na pista, mas quando assim não é o que se assiste é a pisadelas… Um plantel B com défice de gestão acaba por se tornar só mais um “peso”, com os custos inerentes a uma segunda estrutura, logística e equipa técnica.
Ao longo destes quatro anos de mandato, como em outras matérias, assistimos a uma prática distinta do anunciado. Aliás, basta consultar o site para se ficar com uma ideia da relevância atribuída…
Pela função que deveria ser o principal pilar de estabilidade – o treinador – passaram quatro nomes, Francisco Barão, Abel, João Deus e agora Luís Martins. De todos, o único que terá efectivamente CV em formação de jogadores é o último, que no entanto apenas assegura a função interinamente até final da corrente época. Interino é também uma expressão que define bem Francisco Barão, pois ocupou a função apenas em curtos períodos de transição. Não tendo a priori esse perfil académico, não obstante, Abel “deu boa conta do recado”. Por motivos que até hoje ninguém conseguiu compreender, o “prémio” por ter ficado a 3 pontos do primeiro lugar na época 2014/2015 foi o afastamento logo no arranque da época 2015/2016. Entra então em cena João Deus. Uma decisão incompreensível, pois tratava-se à data de um ex-preparador físico que, nos poucos clubes em que tinha sido treinador principal, nunca tinha obtido um rácio de vitórias superior a 50% e nunca tinha lançado um jovem. Protagoniza épocas absolutamente sofríveis e recebe o “tiro de misericórdia” em Fevereiro de 2017.
No que diz respeito aos jogadores, estranhamente a «ponte entre o futebol júnior e o futebol sénior» serviu, sem grande proveito para o Sporting, de “ponte entre a contratação mal planeada e a dispensa”. Para além dos jogadores provenientes das camadas jovens passaram pela equipa B vinte e seis jogadores contratados propositadamente para tal, dos quais dez a título de empréstimo, num custo global de 1M€. Para além dos “naturais” seniores de primeiro ano e dos “menos naturais” contratados em exclusivo para a equipa B, passaram ainda pela mesma os “contra-natura” jogadores contratados para a equipa principal mas cuja qualidade efectiva nem no banco desta lhe garantiam lugar. Um total de onze jogadores, dos quais três emprestados, que custaram ao Sporting próximo de 13M€.
Em resumo: trinta e sete jogadores que mais não fizeram do que onerar as contas do Sporting em 14M€ e dificultar a evolução/integração dos “naturais protagonistas” do conceito – jovens da Formação.
Consequência: neste momento a descida ao Campeonato de Portugal é um cenário muito mais provável do que a manutenção na II Liga. Jorge Jesus diz que irá salvar a equipa B com a cedência de alguns jogadores do plantel principal. A equipa B não precisa de ser salva, precisa de ser gerida!
Desde que me lembro que sou do Sporting. Nunca passei por nenhum período de indecisão. Não me lembro de nenhuma indefinição angustiante. Não me recordo tão-pouco de nenhuma tentativa de qualquer familiar meu em me converter ao rival Benfica, e não são poucos os meus que apoiam essa instituição (apesar da preferência pelo Sporting, apesar de tudo, prevalecer no total). Simplesmente, aceitei o meu sportinguismo como um factor inato, intrínseco ao meu ser. A naturalização deste sentimento é de tal ordem que, ainda hoje em dia, só consigo abanar a cabeça de espanto quando ouço professar amor igual por outros clubes. Parte de mim reconhece a aleatoriedade da preferência clubística. Outra parte não consegue perceber como se pode ser de outro clube que não o Sporting. Havendo Sporting, como tributar apoio e dedicação a outros emblemas? O Sporting é o Sporting, o resto é paisagem. Poderão ter mais títulos que o Sporting; poderão ser financeiramente mais pujantes que o Sporting; poderão até ser mais prestigiados que o Sporting. No entanto, o Sporting somente se vive… ou não, como reza a derradeira parte da epígrafe deste blog.
Em 2000 e em 2002, recordo-me bem da apoteose em que vivemos com aqueles dois campeonatos, o primeiro inesperado, o segundo mais expectável, mas não menos espectacular. O Sporting demonstraria, uma vez mais, a sua inequívoca dimensão nacional e internacional. Recordo-me de o meu avô e a minha mãe me dizerem, comovidos, em 2000, que tínhamos quebrado um jejum de 18 anos. 18 anos são quase 2 décadas. Não dariam então a impressão de eternidade que hoje teríamos de um período temporal semelhante, aceleradíssimos e crivados de informações como estamos. Ainda assim, era demasiado tempo sem vencer o título máximo de futebol em Portugal. Ao contrário do que se poderia supor, nunca me incomodei com tal. Para mim, era uma naturalidade absoluta. Que se lixassem os 18 anos: eu era campeão aqui e agora! Mais tarde, apercebi-me de que não era por não ter passado integralmente por esses 18 anos que me tinha feito então pensar assim. Tinha sido o amor genético ao Clube que, recém-robustecido com um longamente aguardado título, só poderia frutificar e instalar-se-me irremediavelmente cá dentro. Isso não significa que não queira sempre ganhar. Claro que quero! Como amante de desporto, reconheço a inevitabilidade do empate e da derrota, mas só me dou por satisfeito quando ganho ou, alternativamente, quando tudo faço para ganhar.
Dito isto, o Sporting é demasiado grande. O Sporting tem uma massa adepta fidelíssima, dedicadíssima e vastíssima. O Sporting é uma das grandes instituições portuguesas. Um dos maiores Clubes europeus. O Sporting é eterno. Poucas coisas mexem tanto comigo como o Sporting.
Como posso ficar senão desalentado quando para ele olho e constato que, não só não ganha, como continua a insistir em não apostar nos meios que conduzem à vitória?
Como posso ficar senão desapontado quando para ele olho e constato que os erros e as fracturas de antigamente se reproduzem quase por geração espontânea?
Como posso ficar senão desiludido quando para ele olho e constato que continuamos iludidos pela feira de vaidades que marca o dia-a-dia do Clube?
Como posso ficar senão desalentado quando para ele olho e constato que assistimos ao reescrever da história recente, onde a antiga encarnação do Diabo em figura de gente se angelicou repentinamente?
Como posso ficar senão desapontado quando para ele olho e constato que se desperdiçaram 4 anos, intervalo temporal dotado de condições únicas para recatapultar o Sporting para uma posição de destaque do futebol português?
Estamos mais competitivos? Estamos. Ganhamos mais? Não. Temos mais influência nas instâncias decisórias do futebol em Portugal? Não. Somos mais respeitados no geral? Não. Financeiramente estamos mais coesos? A despeito da narrativa soteriológica, não.
O que mudou, então? A resposta é nada. O Sporting perdeu a hegemonia do futebol em Portugal em 1958, com o primeiro título ganho no velhinho Alvalade, o 8º em 12 anos, coincidentemente o ano em que os violinos sobreviventes, Vasques e Travassos, penduraram as botas, encerrando um capítulo de ouro na nossa centenária história e marcando indelevelmente uma era do futebol português. O Sporting deixou de ser a sombra persistente do rival Benfica nos anos 80, com a ascensão incomensurável do Porto. Adquiriu o estatuto de 3º Grande. Os seus méritos no futebol começaram a desviar-se para os sucessos no futebol de formação e no contínuo (posto que substancialmente reduzido a partir de 1995) amealhar de títulos nas modalidades. À semelhança de muitos outros projectos, o Sporting vive sempre na ânsia de restaurar uma glória antiga, um velho brilho que nos apaixona e nos mantém presos.
O maior problema do Sporting parece-me ser esse. Para além da crença num Redentor de pés de barro, a voracidade pela recuperação de um passado irremediavelmente passado. Enquanto nos contentarmos com as mesmas caras, as mesmas tricas, as mesmas intrigas, as mesmas políticas, as mesmas pessoas, as mesmas tretas do costume (perdoem-me o vernáculo), viveremos de um passado inatingível. Enquanto não entrarmos de vez no século XXI, não deixaremos de ganhar apenas circunstancialmente. Enquanto não transfigurarmos o Sporting de instituição passadista e acomodada (o actual Presidente, tendo dado um abanão, conseguiu acarneirar a maioria, num processo muito análogo ao que sucedia num passado não tão antigo assim…) em instituição moderna e pujante, continuaremos a ser o 3º Grande. Em suma, enquanto não encararmos o passado como tribuna de respeito e admiração, mas não como paradigma para o Clube, continuaremos a adiar-nos. Faltará cumprir-se o Sporting!
SPORTING SEMPRE
Estamos a chegar ao final de uma campanha que é um autêntico case study. Nunca na vida do Sporting se debateu tão pouco o futuro e o presente do Clube e da SAD em detrimento da vida e da personalidade dos candidatos.
Esta forma de fazer campanha é sintomática do estilo aplicado nos últimos anos. Desde 2011 que o Sporting se começou a fraturar internamente. O Sporting é hoje um clube altamente dividido, sem poder e completamente à deriva e à mercê de investidores desconhecidos e dos devaneios de um Presidente que assumidamente dividiu para reinar e construir uma carreira e claro uma carteira.
Mas vamos navegar pelos três universos que vão a votos. Presidente e equipa, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Leonino. Se para a presidência a luta começa a ganhar contornos de ser mais disputada que há semanas passadas, as candidaturas para a Mesa e para o Conselho Leonino podem ser uma grande surpresa.
Marta Soares é para uma grande maioria um dos piores Presidentes de sempre, a par com Eduardo Barroso. Ambos bailarinos e bipolares, navegam mediante interesses próprios e até obscuros como foi explicado por Daniel Sampaio numa entrevista que deu há uns anos.
Marta Soares não sabe nem quer saber. Tem uma atitude que roça até o nível saloio e não compreende os estatutos, que curiosamente, é o presidente do órgão que os deveria obrigar a cumprir. O exemplo dos Cadernos Eleitorais é mais um triste episódio num Sporting cheio de dramas e de cenas muito tristes nos últimos anos.
Este é um órgão de grande importância. A candidatura de Rui Morgado pela Lista de Pedro Madeira apresenta-se como uma grande e óbvia alternativa à incapacidade e desnorte de Marta Soares. Aqui a mudança é quase obrigatória.
No Conselho Leonino temos três listas a votos. De enaltecer a Lista que somente vai a votos para este Órgão Consultivo. Sportinguistas anónimos, gente de estádios e pavilhões, gente educada e presente, gente que teve a coragem e acima de tudo, cumprem com o seu dever e obrigação de se fazerem ouvir e de se apresentarem como alternativa. Na minha opinião vão ter um bom resultado, e verdade seja dita merecem.
Por outro lado a Lista da candidatura de Bruno de Carvalho é um filme de terror. O regresso dos “cancros” ao Sporting. Cancros foi o termo utilizado pelo próprio presidente para denegrir Ricciardi e outros antigos dirigentes que agora se apresentam e andam aos abraços por Alvalade. O que hoje é verdade amanhã é mentira, e verdade seja dita, esta lista ao Conselho Leonino é para rir, pois esta gente não merece uma lágrima que seja.
E claro, olhemos para os dois candidatos, Pedro Madeira e Bruno de Carvalho, dois jovens, e o Sporting precisa desta juventude. Bruno de Carvalho teve quatro anos para se adaptar, para aprender, para se enquadrar com a responsabilidade que é ser Presidente de um Clube como o Sporting Clube de Portugal. Mas tarda em perceber e comportar-se como tal. O Clube está fraturado, os adeptos combatem entre si, há ameaças, há processos, há um tom baixo e sem perfil institucional. O Sporting é hoje um Clube gerido ao balcão da taverna, onde tudo se resolve com ataques ao rival Benfica, que para nossa tristeza, vai a caminho de quatro títulos em quatro anos de mandato de Bruno Carvalho. Nas modalidades e no futebol o terror é o mesmo. Muito dinheiro aplicado, e poucos ou nenhuns títulos. O Pavilhão tem mérito de Bruno, mas não podemos esquecer todo o trabalho feito pelas anteriores Direções no processo de resolução de terrenos e licenças com a autarquia. Sem estes processos nada aconteceria. Mas Bruno construiu, está quase pronto, e todos queremos que seja uma casa que muitas alegrias nos ofereça.
Pedro Madeira é o challenger destas eleições. Avançou sozinho num momento em que o Sporting estava ainda a lutar para vencer praticamente todas as competições. Sozinho foi conquistando apoios, garantindo votos, tem hoje uma Lista composta por antigos dissidentes de Bruno de Carvalho e de gente que muito deu ao Sporting e ao desporto nas ultimas décadas. Esta é uma Lista que deve ser bem avaliada e bem ponderada. Não é um capricho, é efetivamente um conjunto de Sócios muito válidos e preparados para alterar o rumo do Sporting nos próximos anos.
Pedro Madeira tem vindo a subir na sua confiança e notoriedade entre os Sócios. A poucas horas do Debate, se Pedro Madeira se conseguir afirmar definitivamente perante a plateia Leonina, tudo pode acontecer no dia 4 de Março. Pedro Madeira tem ainda trunfos na manga, como os investidores, sponsors, treinador e diretor desportivo. Ao que se vai ouvindo todos estes nomes serão fortes, e tudo será provado e comprovado de forma efetiva sem show mediático mas sim no sentido de começarem a trabalhar logo no dia 5.
O episódio do despedimento de Jorge Jesus foi mais um ato de coragem do candidato. E uma grande maioria tem esse desejo. E acredito que não será difícil chegar a esse acordo. Jorge Jesus está intimamente ligado a muito do que se passou nos últimos dois anos no departamento de futebol. Esteve nos negócios, nas compras, nas vendas, e isso pode ser o ponto de partida para colocar o lugar à disposição. Jorge Jesus pode ter muitos defeitos mas continuo a acreditar que e um Homem de caráter, do Sporting e que tem todas as qualidades para dar o salto para outro campeonato. Jorge Jesus sairá pelo seu próprio pé, pois perderá a confiança da direção e claro, perderá a confiança de quem realmente tem e deve ter o poder, os Sócios e Adeptos.
O Sporting está numa fase critica. Não é de agora. Mas vivemos atualmente de uma fraqueza enorme para os nossos rivais. Bruno de Carvalho dividiu o Clube, criou um conflito interno para governar. Se Pedro Madeira conseguir aproveitar esta fraqueza sairá vencedor das eleições. Bruno está desgastado, desacreditado, refém de um treinador autista que renega de forma perentória o nosso ADN de clube formador. E claro, o aumento brutal de emissão de VMOC´s, processo tão criticado por Dias Ferreira no passado e que agora evita tocar ou explicar aos Sócios e Adeptos o problema que temos entre mãos. O Clube e a SAD estão no limbo, continuam na mão da banca e de investidores. Os empresários de jogadores não nos consideram, a Federação de Futebol, a Liga de Clubes e a APAF não nos respeitam.
Um Clube orgulhosamente só só pode ter um destino. Ir definhando e desfalecendo sozinho, jogo após jogo, decisão após decisão até ao tombo final, que muito nos irá custar. Reerguer este Clube é uma missão de todos os associados e adeptos, que comece já no dia 4 com um voto de consciência. Basta! O Sporting não é isto.
Depois de ter considerado o aumento do número de associados como um dos méritos do actual mandato, fico agora um pouco surpreendido com duas notícias que têm sido bastante comentadas nos últimos dias.
O número de sócios com direito de voto no dia 4 de Março ronda os 45 mil. Sendo consensual que o número de sócios pagantes na generalidade das organizações oscile pelos 50%, seria legítimo ter uma expectativa de pelo menos 70 mil sócios a poder votar nestas eleições. Estamos, portanto, perante metade do que seria expectável depois do anúncio, associado a Eric Cantona, que já ultrapassámos os 150 mil sócios.
Estarão também noutra dimensão, como os assistentes aos jogos em Alvalade que ocupam cadeiras aparentemente vazias? Estariam a bordo do voo da Malasya Airlines? Só serão observáveis utilizando equipamentos de VR? Um pokémon pode ser sócio de um clube? Considerando a actual tendência de Hollywood para o remake de clássicos, poderia ser um argumento a explorar por Mulder e Scully…
Para lançar ainda mais “transparência” no assunto, eis que a MAG opta por não divulgar os cadernos eleitorais. Baseia essa opção na Lei de Protecção de Dados Pessoais. Estranho que quando um sócio de seu nome Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho, na sequência de suspeições levantadas pelo então candidato presidencial Bruno Miguel Azevedo Gaspar de Carvalho, apresentou uma proposta de alteração ao Regulamento Eleitoral que visava precisamente estabelecer a obrigatoriedade de divulgação dos cadernos aí não se recordaram da LPDP. Estranho também que, tendo entretanto constatado que o Regulamento alegadamente violava a LPDP, não tenham entretanto apresentado proposta rectificativa do mesmo. Terá a proposta levado mais de 4 anos a ser ultimada…? Estranho igualmente que a LPDP não tenha sido sempre a “resposta oficial” à questão…
Para esclarecer estas questões, aparentemente simples, bastaria dar resposta ao exemplo que aqui apresentamos, enviado por um leitor:
«Caros Presidentes do SCP e MAG. Neste momento são muitos os adeptos e sócios que se questionam sobre 3 assuntos que terão rápida e simples resposta por parte de V. Exas.:
Continuamos a aguardar os cadernos eleitorais. Estamos certos de que sabem o que são e que têm conhecimento dos estatutos do clube e MAG. Já ultrapassou o prazo para a publicação obrigatória dos mesmos como também saberão.
Notem que o Sporting Clube de Portugal não é nenhuma Associação de Bombeiros (com todo o respeito por estas).
Admitindo que se trata de 45.000 sócios com capacidade de voto (resposta à questão 2), serão 100.000 menores de idade como os meus 2 filhos (também sócios)?
Serão todos sócios com menos de 12 meses de filiação?
Ou 100.000 deixaram de pagar quotas a tempo de serem elegíveis a exercer o seu direito de voto?
Só isto. 3 respostas simples. 2 números e 1 pequena resposta.
Consultem por favor o vosso Excel.
Nós saberemos calcular uma taxa de crescimento.
Bem como, na falta de resposta, saberemos encontrá-los. Ou deduzir de onde vieram.»
Obrigado mais uma vez caro Rui!
Agradeço também, antecipadamente, ao CD e MAG que certamente tudo farão para que as eleições decorram com a máxima transparência possível. É o que se exige aos representantes de uma Instituição Centenária que sempre se pautou, não pelos valores mínimos legalmente exigíveis, mas pela Verdade!
Segundo a Bíblia, a verdadeira (não confundir com o jornal A Bola), sensivelmente em 30 D.C. terá ocorrido o julgamento de Jesus Cristo. No decorrer do mesmo Pilatos, que não tinha ficado convencido da culpa do acusado mas estava pressionado pela multidão, decide dar o poder de escolha entre a vida de dois acusados – Jesus e Barrabás – sobre qual seria libertado e qual seria crucificado. O assassino foi libertado, Jesus crucificado. Naquele momento a multidão pensava-se dona da razão, achava que era melhor dar outra oportunidade a um ladrão e assassino do que a alguém que pregava a paz. Convencidos da sua legitimidade, naquele momento eles foram felizes.
Galileu Galilei, nascido em Itália em 1564, foi um conhecido físico, matemático, astrónomo e filósofo. Pertencem-lhe descobertas nas áreas de Movimento Uniformemente Acelerado, Movimento do Pêndulo, Leis dos Corpos, Princípio da Inércia, manchas solares, montanhas na Lua, fases de Vénus, satélites de Jupíter, aneis de Saturno, Método Científico e Heliocentrismo. Este último valeu-lhe, não um Prémio Nobel, mas um julgamento pela Santa Inquisição – Tribunal religioso responsável por atrocidades e recuo civilizacional. A Inquisição teve um grande acolhimento popular na época, sobretudo por dois motivos. O medo. Os "espectáculos" públicos de execução das bárbaras sentenças. Nos designados Autos de Fé, as multidões exultavam quando as cabeças rolavam e os chicotes os ares agitavam. Naquele momento achavam que os castigados eram horríveis criminosos e que as suas vidas ficariam melhores por eles desaparecerem. Convencidos do céu e do inferno, naquele momento eles foram felizes.
Em 1933 Adolf Hitler chega ao poder numa Alemanha em escombros depois da I Grande Guerra. Cria o Ministério do Reich, cuja liderança ficaria a cargo de Joseph Goebbels, com o objectivo de difundir a propaganda do regime através de arte, música, cinema e literatura. Dessa forma iniciaram uma imagem negativa do povo Judeu, entre outras mensagens necessárias à aceitação do regime, conseguindo assim que no momento em que judeus começaram a entrar em comboios para iniciar viagens só de ida muitos alemães aplaudiam nas estações. Convencidos da sua ideologia, naquele momento eles foram felizes.
Em 1981 é eleito o Jorge.
Em 1983 torna-se de conhecimento geral o escândalo financeiro "Dona Branca". Através de um bem aplicado "esquema em pirâmide", alicerçado na oferta de juros bastante mais elevados que os practicados pela Banca "legítima", consegue Maria Branca dos Santos manter uma lucrativa fraude ao longo de mais de 30 anos. Tal como no BPN, tal como no BPP, tal como no BES, tal como... tantas e tantas outras vigarices ao longo da História, o sucesso de Dona Branca foi garantido pela "ganância chica-esperta" de pessoas convencidas de terem encontrado uma mina de ouro. Convencidos do seu "olho para o negócio", naquele momento eles foram felizes.
Em 2003 é eleito o Luís.
Em 2005 é eleito o José.
Em 2013 é eleito o Bruno.
Em 2016 é eleito o Donald.
Tivessem tido consciência, anos mais tarde, que tinham dado a oportunidade a Barrabás de continuar a matar e a roubar, aquelas pessoas já não seriam tão felizes. No mesmo cenário, os que tinham aplaudido a tortura e execução levadas a cabo pela Inquisição, cujo grande número de vítimas mais não foram do que pessoas a tentar melhorar a vida das primeiras, perderiam também o esgar de felicidade do rosto. Nem comento o que é hoje a consciência alemã relativamente ao Holocausto...
Tivessem tido todos, naquele momento, menos preocupação com a felicidade efémera e egoísta, tivessem eles tido a oportunidade de consultar o Google... provavelmente os factos históricos seriam diferentes. Da negligência do acesso à informação não os podemos culpar, apenas de não se terem valido um pouco mais dos seus valores e menos do que lhes era propagandeado. Hoje? Está à distância de dois clicks. Basta querer. Basta pensar!
«A minoria pode ter razão, a maioria está sempre errada.» Henrik Ibsen
Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, o Sporting vai para quase quinze anos sem vencer um campeonato, com poucos títulos internos nestes anos passados, com eternos problemas internos de liderança, com problemas financeiros, com erros graves de gestão, com tantas asneiras que se abriu a possibilidade a um ilustre desconhecido tomar o poder.
Bruno de Carvalho está no seu quarto ano de mandato. E tudo continua na mesma, ou numa visão financeira, pior. Estamos mais dependentes de terceiros, temos menos percentagem da nossa SAD, o nosso passivo aumenta a olhos vistos, o investimento é cada vez maior e o retorno, seja ele em vendas seja em títulos é praticamente nulo.
Ora, não é necessário tirar um curso de gestão ou um MBA para entender que de onde se tira e não se coloca, algum dia irá faltar, e não existirá onde ir buscar para tapar o buraco.
Hoje, dia 7 de Fevereiro de 2017, a menos de um mês das eleições no Sporting, dois candidatos pouco esclarecem e nada apresentam de soluções.
Não há uma única proposta de rutura. E no caso da Candidatura de Bruno de Carvalho, é ainda mais assustador assistir ao regresso de figuras do passado recente tão violentamente criticados pelo atual Presidente. Eram “estes” o “cancro” do Sporting. Pois bem, como é hábito, as metástases espalham-se e dificilmente conseguem ser eliminadas. E neste caso até se abraçam com a “cura”, apesar de o problema continuar bem visível e a alastrar abruptamente por todo o universo Sporting.
Ora avaliando o estado do Clube, olhando para os péssimos resultados desportivos, para os miseráveis resultados financeiros, para o estado da nossa Formação, para o tom e a forma como Bruno de Carvalho lidera, a questão que se coloca é: Porque desistiu Mário Patrício? Porque não avançou já Benedito? Ganhariam estas eleições, e não sou eu que o digo, é a bancada leonina que não quer Bruno de Carvalho.
Quando olhamos para a Comissão de Honra de Bruno de Carvalho, e conhecendo nós os apoiantes dos Candidatos a Candidatos que nunca o foram e desistiram, começo a ter a certeza que há uma estratégia na sombra, ou melhor, e ao estilo Hollywood, uma golpada.
Ora vejamos, Ricciardi está sempre com quem está no poder. Hoje gosta do Bruno, amanhã tratará de o dizimar. Isso é uma certeza como a fome. Pedro Baltazar quer o poder, Froes quer o poder, Mário Patrício quer o poder, Godinho quer a sua “vendetta”, entre tantos outros ilustres, onde se poderá encontrar Alvaro Sobrinho e Mosquito, grandes “amigos” dos cofres verdes e brancos.
Bruno de Carvalho está a ser dizimado por dentro. A esta equipa apresentada falta somente Carlos Barbosa e Nobre Guedes para se afirmar o passado recente que Bruno prometeu “limpar”. Pois bem, que maior afirmação de fracasso que se ver obrigado a “readmitir” toda esta gente? E que maior afirmação de liderança marioneta que tudo isto?
Bruno não será vencido na urna, cairá sozinho, em desgraça, acabando com um falso mito. E merece cair assim. Um vendedor de banha da cobra que engana, processa, insulta os Sócios que lhe pagam o ordenado e lhe permitem viajar e passear em família e com namoradas por este mundo fora.
Bruno auto-injetou-se com o vírus. A cura não existe. Querem destruí-lo. Mas quem deixou a ferida exposta foi o próprio Bruno. E não se preocupou nunca em cura-la, mas sim em alastrar o fosso e a promover uma divisão e uma guerrilha que nunca poderia ganhar.
Bruno é um pobre diabo. Sem credibilidade perante a banca, sem credibilidade perante as empresas, sem voz nem poder em lado algum. E na sua ignorância e redução à realidade, não é de espantar preferir o banco à bancada presidencial. Pois no banco junto ao relvado está ao seu nível, na cadeira dos negócios é um pobre rapaz, sem propósitos e sem capacidade de envolvimento e visão.
Bruno acabou. Tem os dias contados. E uma vez mais, quem pagará tudo isto é o Sporting.
Mantenham-se atentos, pois o golpe está em marcha, e a perda da SAD é cada vez mais uma realidade.
No passado dia 12 de Janeiro publicámos o que, pensámos nós à data, ser a opinião de Gonçalo Uva o jogador de rugby. Cometemos nesse acto três erros, todos com a mesma causa.
Em primeiro lugar, não solicitámos autorização de reprodução da opinião ao titular da mesma. Penitenciamo-nos por tal. Não é coerente criticar a Comunicação Social que temos, por esses mesmos motivos, e cometer depois o mesmo erro. Apesar de não sermos jornalistas e não estarmos ao abrigo de nenhum código deontológico, no entanto pretendemos sempre pautar-nos pela partilha e análise de factos.
Não tendo cometido o primeiro, certamente não teríamos cometido os outros dois.
Ao solicitar autorização ao jogador de rugby, certamente constataríamos que era adepto de outro clube. No mesmo momento, teríamos certamente obtido a resposta «Mas qual publicação de Facebook?!», e aí perceberíamos que estávamos “a bater à porta errada”.
Pelo facto apresentamos as nossas sinceras desculpas! Pelos nossos erros. Não pelo conteúdo do texto de Gonçalo Uva (o “original”), pois esse merece de facto alguma atenção e reflexão. Salientar que o “original” não só já foi atleta do Sporting, como descreve no seu texto, como o seu pai é actualmente treinador de atletismo no Sporting Clube de Portugal. Como Sportinguista que inquestionavelmente é a sua opinião, como a de todos os Sportinguistas, é importante.
Um agradecimento ao blog Mister do Café! Pelo reparo e pela publicidade. Só é pena que se tenham gasto tantas linhas de texto (e print screens…) a esmiuçar um erro de troca de identidade, mas nenhuma sobre o seu conteúdo…
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